Os
recursos fazem parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para garantir o
acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS.
Com
o objetivo de reduzir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS) e contribuir
para o crescimento do número de cirurgias eletivas realizadas no Brasil, o
Ministério da Saúde liberou R$ 143,2 milhões aos Estados e Municípios. Desse
total, o Rio Grande do Norte receberá R$ 2.853.674,79.
A
Portaria 1.034/2015, que destina esses recursos, também redefine a estratégia
para ampliação do acesso aos procedimentos cirúrgicos eletivos de média
complexidade, como cirurgias de varizes, ortopédicas, de urologia e
otorrinolaringologia, incluindo retirada de amígdalas.
Os
recursos fazem parte de uma estratégia do Ministério da Saúde para garantir o
acesso da população aos procedimentos disponibilizados no SUS. A Portaria prevê
o fim do repasse por componentes. Pelas regras anteriores, o gestor local só
poderia receber novos recursos para cirurgias eletivas se tivesse gastado todo
o montante passado para cada um deles. Ou seja, se usasse todo o dinheiro do
componente II (Especialidades e Procedimentos Prioritários), não poderia
receber mais incentivos financeiros sem que utilizasse o valor dos componentes
I (Cirurgias de Catarata) e III (Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de média
complexidade, considerados relevantes para ampliação do acesso no contexto
loco-regional).
De
acordo com a assessoria do Ministério da Saúde, agora, além de agilizar o
processo, a nova portaria permitirá aos gestores locais remunerar de forma
diferenciada os seus prestadores para estimular a realização de cirurgias
eletivas. A medida possibilita a ampliação da oferta de procedimentos reduzindo
as filas de espera e beneficiado um número muito maior de pessoas de maneira
permanente.
Os
valores disponibilizados foram definidos com base em estudo comparativo da
frequência de cirurgias eletivas feitas em anos anteriores pelos Estados,
Distrito Federal e municípios. A transferência dos recursos se dará após a
realização dos procedimentos cirúrgicos nos hospitais.
Além
do repasse previsto na Portaria 1.034/2015, os gestores locais contam com o
limite financeiro de média e alta complexidade (Teto MAC), dinheiro enviado
mensalmente pelo Ministério da Saúde aos Estados e municípios que pode ser
usado para cirurgias eletivas. Existe ainda a possibilidade de os governos
estaduais e municipais usarem recursos próprios para essa finalidade.
Aumento
No
início deste mês, o Ministério da Saúde liberou outros R$ 143,3 milhões para
custear as cirurgias eletivas em dez Estados, que realizaram uma alta
quantidade de procedimentos até fevereiro deste ano. O objetivo da pasta, que
destinou na ocasião um recurso extra, – além do que já havia sido repassado
anteriormente – é possibilitar que os Estados e Municípios continuem a aumentar
a realização desses procedimentos.
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