A Polícia Civil acredita que apenas uma das cinco
mulheres mortas na madrugada desta quarta-feira (15) em Itajá, no interior do
Rio Grande do Norte, era o alvo dos criminosos. As outras quatro vítimas,
segundo o delegado Ernani Leite, foram mortas como queima de arquivo,
"para que não restassem testemunhas".
"Uma das mulheres, que foi morta com um
tiro de espingarda calibre 12 no rosto, provavelmente era o alvo",
acrescentou o delegado. Ainda segundo Ernani, a polícia trabalha com duas
linhas de investigação. 'Mas não vamos revelar detalhes para os suspeitos não
se evadirem", complementou.
O delegado falou ainda da dificuldade de se
conseguir informações sobre o crime, porque na comunidade onde aconteceu a
chacina "impera a lei do silêncio".
Até a publicação desta matéria os corpos das
vítimas permaneciam no Instituto-Técnico Científico de Polícia (Itep) de
Mossoró aguardando familiares para o reconhecimento.
De acordo com a Delegacia Geral de Polícia
(Degepol), uma ação conjunta constituída pela Diretoria de Polícia do Interior
(DPCIN), Delegacia Especializada em Homicídios (Dehom) de Mossoró, 2ª Delegacia
Regional de Mossoró, Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe) e Delegacias de
Polícia de Angicos e Assu está responsável pela investigação do crime.
Chacina
A chacina aconteceu na madrugada desta
quarta-feira (15) no município de Itajá, a 200 quilômetros de Natal. Quatro
homens armados e encapuzados entraram no local onde funcionava um prostíbulo e
efetuaram os disparos. As cinco mulheres que estavam na casa foram mortas com
tiros na cabeça.
Dois corpos foram encontrados em uma sala,
outros dois na cozinha e a quinta vítima foi morta no banheiro de uma suíte.
Não havia clientes no prostíbulo no momento do crime.
Do G1 RN
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