Pai tinha AIDS e estava internado no Hospital
Giselda Trigueiro quando recebeu uma dose de carrapaticida na veia. Filha disse
que queria "evitar mais sofrimento".
Foi solta na segunda-feira (4), após 20 dias de
prisão preventiva, a mulher de 27 anos acusada de ter matado o próprio pai
aplicando veneno de carrapato na veia dele. O crime aconteceu em um leito do
Hospital Giselda Trigueiro, em Natal. O paciente tinha 60 anos e estava com
AIDS. À polícia, a filha alegou que decidiu matar o pai para “evitar mais
sofrimento”.
A decisão de soltar a mulher – que agora passa
a responder ao processo em liberdade – foi do juiz José Armando Ponte Dias
Júnior, auxiliar da 2ª Vara Criminal de Natal. A acusada estava presa no Centro
de Detenção Provisória Feminino de Parnamirim, na Grande Natal.
Em razão de a mulher ser mãe de um menor de
idade, o Ministério Público defendia que ela passasse para o regime de prisão
domiciliar. Porém, em seu despacho, o magistrado também levou em consideração o
fato de a acusada não ostentar “laços íntimos com o submundo do crime”, estar
“civilmente identificada” e possuir “residência fixa”.
G1
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