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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Através de cadastro biométrico, PF descobre homem que tinha dois títulos de eleitor no RN!

Suspeita de fraude foi repassada pela Justiça Eleitoral para investigadores federais, que confirmaram crime. Mandado de busca e apreensão foi cumprido nesta segunda (11) na Zona Norte de Natal.
A Polícia Federal cumpriu nesta segunda-feira (11), na Zona Norte de Natal, um mandado de busca e apreensão para combater o delito de falsificação de documentos para fins eleitorais. O homem alvo da ação tinha três documentos de identidade falsos, além de dois títulos de eleitor. A fraude foi descoberta por causa do cadastramento biométrico da Justiça Eleitoral.

A operação aconteceu no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte de Natal. A investigação começou após provocação realizada pela Justiça Eleitoral, que informou a existência de um eleitor cadastrado com perfis biométricos semelhantes, mas com documentação de cadastro eleitoral diferente, o que evidenciava uma possível fraude.

Durante as investigações, foi constatado que o suspeito possuía três identidades, sendo uma da Paraíba e outras duas no Rio Grande do Norte. Através do trabalho de perícia datiloscópica, os investigadores constataram que o suspeito fazia uso de diferentes documentos, o que possibilitou a prática da fraude eleitoral e a expedição de mais de um título de eleitor vinculados às cidades de São José do Mipibu e Monte Alegre.

"O cumprimento da busca e apreensão teve como objetivo arrecadar documentos e/ou informações sobre esta e outras fraudes praticadas pelo acusado que responderá pelos crimes de inscrição fraudulenta de eleitor, falsificação de documento público para fins eleitorais, inserção de dados falsos em documento público para fins eleitorais e uso de documento falso, cujas penas somadas poderão, em caso de condenação, alcançar 22 anos de reclusão", informou a Polícia Federal, em nota.

De acordo com a Polícia Federal, esse tipo de crime deverá ser cada vez mais combatido, após a implantação do cadastro biométrico promovido pela Justiça Eleitoral. "Fica praticamente impossível a fraude não ser detectada", informou.

G1

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