Suspeito pelos disparos é um adolescente de
14 anos, que cursa o 8º ano. Ele é filho de policiais militares e está apreendi
Um estudante de 14 anos atirou no fim da
manhã desta sexta-feira (20) dentro do Colégio Goyases, escola particular de
ensino infantil e fundamental, em Goiânia. De acordo com o Corpo de Bombeiros e
Polícia Militar, dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos na
unidade, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média.
O crime ocorreu às 11h50. Testemunhas
relataram ao G1 que o adolescente, que cursa o 8º ano e é filho de policiais
militares, estava dentro da sala de aula e, no intervalo, tirou da mochila a
arma, uma pistola .40, que levou de casa, e efetuou os disparos. Em seguida,
quando ele se preparava para recarregar o revólver, foi contido por alunos e
professores.
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Veja quem são os mortos e feridos no ataque
Os estudantes João Vitor Gomes e João Pedro
Calembo, cujas idades ainda não foram divulgadas, morreram no local. Já outros
quatro alunos, sendo três meninas e um menino, ficaram feridos e foram
socorridos (veja os estados de saúde abaixo).
Os carro do Instituto Médico Legal (IML)
deixou o colégio com os corpos dos estudantes por volta das 16h40.
Bullying
O suspeito dos disparos está apreendido,
segundo confirmou ao G1 o coronel da Polícia Militar Anésio Barbosa da Cruz.
“Informações preliminares dão conta que ele estaria sofrendo bullying, se
revoltou contra isso, pegou a arma em casa e efetuou os disparos”, disse.
Um aluno de 15 anos, que estava na sala no
momento do tiroteio, também contou que o adolescente era vítima de chacotas.
"Ele sofria bullying, o pessoal chamava
ele de fedorento, pois não usa desodorante. No intervalo da aula, ele sacou a
arma da mochila e começou a atirar. Ele não escolheu alvo. Aí todo mundo saiu
correndo", relatou o estudante.
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Adolescente suspeito de matar a tiros dois colegas sofria bullying, diz
estudante
O suspeito foi levado à sede da Delegacia de
Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) e, em seguida, encaminhado
para o IML para os exames de corpo de delito. De acordo com o assessor da
gerência do IML, Adolfo Santiago, o estudante foi submetido ao procedimento
padrão em situações que envolvem crimes.
"O adolescente passou pelo exame de
corpo de delito feito em todos os trazidos pela polícia para ver se há alguma
lesão. Ele fez esse exame e foi liberado. Sobre o resultado, se estava ferido
ou não, não podemos dar nenhuma informação", disse ao G1.
Após o exame, o adolescente voltou à Depai,
onde foi ouvido. Os pais dele, que são policiais militares, também devem
prestar depoimento na unidade.
Feridos
Os baleados foram socorridos pelo Corpo de
Bombeiros e pelo Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) da Polícia Militar. Três
deles estão no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e um no Hospital de
Acidentados.
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Hyago Marques – 13 anos - Consciente, respirando espontaneamente e é
avaliado por uma equipe multidisciplinar do Hugo.
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Isadora de Morais– idade não confirmada: Internada na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Hugo. Ela está sedada, entubada e é submetida a exames de
imagens.
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Lara Fleury Borges – idade não confirmada - Está internada no Hospital
dos Acidentados; não teve estado de saúde divulgado.
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Marcela Rocha Macedo – 13 anos - consciente, respira com a ajuda de um
cateter de oxigênio, também é avaliada pelo corpo clínico do Hugo.
G1
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