Para eles, será necessário reforçar o caixa
da Petrobras por causa da alta da cotação do petróleo no mercado internacional.
Aumento poderá chegar em até 9,65%.
Além dos aumentos de preços administrados
anunciados recentemente estarem surpreendendo para cima, alguns economistas
estão incluindo em seus cenários de inflação deste ano um possível reajuste nos
preços da gasolina. Para eles, será necessário reforçar o caixa da Petrobras
por causa da alta da cotação do petróleo no mercado internacional e da
desvalorização do câmbio no Brasil.
Além disso, a empresa já deu sinais de que
vai reajustar os combustíveis. Essa percepção ganha força na medida em que o
mercado acredita que a estatal tem autonomia para decidir sobre sua política de
preços independentemente da inflação.
O economista-chefe do banco Safra, Carlos
Kawall, trabalha com um cenário de reajustes nos preços da gasolina em 2015, de
9,5% e de 6,0% na refinaria e na bomba, respectivamente, distribuídos em duas
etapas, uma no meio e outra no fim do ano.
Esses números teriam um impacto de 0,24 ponto
porcentual no IPCA. Kawall disse que a defasagem entre os preços internos da
gasolina ante o mercado externo, que já chegou a ser vantajosa para a Petrobras
em cerca de 40% no ano passado, agora está na faixa de 5,0%.
Na semana passada, o diretor financeiro da
Petrobras, Ivan Monteiro, reafirmou que a estatal “tem liberdade e vai praticar
preços competitivos e de mercado”. Segundo ele, esse é um compromisso da
companhia com acionistas e também com o mercado, uma vez que a redução do
endividamento é tida como prioridade pela atual diretoria.
Fonte: iBahia
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