Dos municípios, João Dias lidera as mortes
violentas, com taxa de 222,6, seguido por Extremoz com 184,5, Ceará Mirim com
173,7 e São José do Campestre, 156,1.
A violência no Rio Grande do Norte está se
deslocando para os pequenos municípios das regiões Oeste e Leste, aponta dados
do Atlas da Violência de 2019, publicado nesta segunda-feira, 5, pelo Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança
Pública.
A pesquisa do “Atlas da Violência 2019”
analisou dados de 2015 a 2017. No Nordeste, o Rio Grande do Norte lidera maior
taxa de homicídios estimada, com 67,4 mortes por grupo de 100 mil habitantes. O
estado é seguido por Ceará (64,0), Pernambuco (62,3), Sergipe (58,9), Bahia
(55,3), Alagoas (53,9), Paraíba (33,9), Maranhão (31,9) e Piauí (20,9).
De acordo com o levantamento, as cidades mais
violentas se concentram nas mesorregiões do Oeste e do Leste. João Dias lidera
as mortes violentas, com taxa de 222,6, seguido por Extremoz (184,5), Ceará
Mirim (173,7) e São José do Campestre (156,1).
Natal registrou taxa de 73,4 assassinatos,
enquanto que a média das taxas estimadas dos municípios do estado era de 47,0.
O Rio Grande do Norte tem, também, a terceiro
município mais violento do Brasil com mais de 100 mil habitantes. A cidade de
São Gonçalo do Amarante, com taxa de 131,2 homicídios, ficou atrás de Maracanaú
(145,7), no Ceará, e da cidade de Altamira (133,7), no Pará.
A pesquisa relata ainda que no Rio Grande do
Norte há a predominância do Sindicato do Crime (SDC), grupo criado por
dissidentes do Primeiro Comando da Capital (PCC), em 2012, devido a
“discordâncias administrativas”.
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