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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Quase 15% dos trabalhadores potiguares estão desempregados!

São 225 mil pessoas desocupadas, aponta pesquisa feita pelo Instituto.Taxa de desemprego subiu em todo o país ao longo do último ano.
A taxa de desemprego cresceu no Rio Grande do Norte – é o que apontam dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados nesta quinta-feira (23). Em dezembro de 2016, o estado tinha 225 mil pessoas desempregadas, o que representa 14,7% da força de trabalho potiguar.

A porcentagem de pessoas desocupadas é maior do que a registrada no mesmo período de 2015, 12,2%, e coloca o Rio Grande do Norte acima da média nacional, que é de 12%, e da nordestina, de 14,4%. Os resultados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, realizada mensalmente pelo IBGE.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador da pesquisa, o aumento da desocupação é uma tendência em todo o país. "A taxa de desocupação subiu em praticamente todos os grupos regionais, em quase todos os estados, em quase todas as regiões metropolitanas. Além da desocupação, o contingente de pessoas subutilizadas também aumentou", disse.

Menos carteiras assinadas
Os dados do IBGE mostram que o número de trabalhadores do setor privado com carteira assinada caiu de 414 mil para 394 mil, uma diferença de 20 mil. Enquanto isso, o número dos sem carteira subiu de 187 mil para 199 mil, 6 mil a mais. Também caiu o número de funcionários públicos, de empregadores e de pessoas que trabalham por conta própria ou em família.

Cortes no comércio
O comércio é o setor que mais emprega no estado, com 296 mil postos de trabalho, e foi também o que demitiu mais de dezembro de 2015 até o mesmo mês do ano seguinte: 17 mil pessoas. O setor de alojamento e alimentação teve a maior retração, com 14 mil demissões. Já a indústria contratou 6 mil pessoas ao longo do ano.

Desemprego na capital
Em Natal, o salto na taxa de desemprego foi ainda maior que a média do estado. A porcentagem de desocupados, que em dezembro de 2015 era de 11,6%, subiu para 15,4% no mesmo mês do ano seguinte. Por outro lado, a média do rendimento das pessoas ocupadas cresceu de R$ 2.332 para R$ 2.395, aumento que ficou abaixo da inflação.

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