Categoria cobra do Governo do Estado o início
das negociações da pauta de reivindicações entregue ao governador Robinson
Faria
Policiais civis do Rio Grande do Norte vão se
reunir em assembleia geral extraordinária, nesta terça-feira (21) em frente à
Governadoria, para deliberação de um indicativo de greve. A categoria cobra do
Governo do Estado o início das negociações da pauta de reivindicações entregue
ao governador Robinson Faria ainda em 2015.
“No dia 27 de agosto de 2015 nós entregamos
essa pauta nas mãos do governador. Em setembro de 2016 reapresentamos, em
reunião com a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha. De lá para cá, no
entanto, o Governo não recebeu o SINPOL-RN para tratar dessa pauta, que tem
como objetivo principal a valorização da instituição Polícia Civil, tanto na
parte operacional e funcional quanto valorização profissional”, explica Paulo
César de Macedo, presidente do Sindicato.
Ele ressalta que os policiais civis estão
insatisfeitos com a forma que o Governo tem conduzido o funcionalismo público.
“São meses seguidos de salários atrasados e o governador não tem apresentado
uma perspectiva de resolver essa situação, pois nem mesmo divulga um calendário
de pagamento fixo. Além disso, não está cumprindo com outros direitos e acordos
feitos com a categoria, como é o caso da implantação dos níveis, que deveria
ter ocorrido em 1º de abril de 2015, e ainda a devolução de salários cortados
em 2013 mediante pagamento das horas por parte dos policiais civis. Inclusive,
muitos já pagaram essas horas, mas o Governo não cumpriu sua parte”.
Todos esses pontos compõem o pleito dos
policiais civis que diante de tal cenário vão se reunir em assembleia na frente
da Governadoria, a partir das 8h. Os agentes e escrivães pedem ainda a
diminuição do fosso salarial existente dentro da Polícia Civil.
“Esperamos que o Governo do Estado receba
nossa categoria e possa iniciar as negociações e atender aos pleitos, pois
estamos lutando pela melhoria da Polícia Civil e, consequentemente, melhoria da
Segurança Pública como um todo. Sem investimentos e valorização dos policiais é
impossível reverter o atual quadro de insegurança que se encontra o Rio Grande
do Norte”, finaliza Paulo César.
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