A Federação dos Municípios (Femurn)
acredita que esse número pode passar de 50
Como previa a estimativa dos prefeitos e
trabalhadores, funcionários públicos e Terceirizados de 31 Prefeituras
Municipais do Rio Grande do Norte devem ter 13º atrasado neste mês de dezembro.
A Federação dos Municípios do RN (Femurn) acredita que esse número pode passar
de 50. A confirmação veio por meio de um estudo realizado pela Confederação
Nacional dos Municípios (CNM) divulgado nesta terça-feira (08). Dos 167
municípios potiguares, 112 participaram da pesquisa. O estudo, no entanto, não
revelou a lista dos municípios que não efetuaram o pagamento.
Nesta sexta-feira (11), haverá reunião com
filiados da Femurn onde será discutido o tema em questão e as medidas para que
serão tomadas para efetivar o pagamento desses direitos. De acordo com o
resultado, o recurso oriundo do 1% do Fundo de Participação dos Municípios vai
ajuda no pagamento do 13º de 104 prefeituras do Estado. Isso se comprova no
fato que, 58,9% (ou seja, 66) municípios vão pagar 13º do funcionalismo público
em dia neste mês de dezembro. Já 31 prefeituras, o que corresponde a 27,7%, vão
atrasar o salário. Dentro desta estimativa, podemos citar o município de Apodi,
na região Oeste do RN, que está pagando a última parcela do 13º nesta
quinta-feira (10).
O estudo mostra que 71 prefeituras realizam o
pagamento em parcela única e 36 pagam de forma parcelada. Quem afirmou que faz
o pagamento em parcela única, disse que vai realizar o pagamento até o dia 20
de dezembro, 3 já pagaram e 3 disseram que vão atrasar. A nível nacional, o
levantamento feito pelo CNM mostra que 91,7% das prefeituras estão com o
pagamento do funcionalismo público no brasileiro está em dia, e 8% está
atrasado.
No Brasil, como mostra a pesquisa, 20,8% dos
municípios afirmaram que vão atrasar o salário e 71,5% devem pagar em dia.
Deste total, 7,7% se abstiveram da resposta.A pesquisa teve participação de
4.080 municípios, o que corresponde a 73% dos municípios brasileiros. Destes,
98,5% afirmaram sentir os efeitos da crise na região.
Nenhum comentário:
Postar um comentário