O governo fixou ontem o salário mínimo em R$
880 a partir de 1º de janeiro de 2016, um reajuste de 11,67% no valor em vigor
atualmente, de R$ 788. Apesar de estar entre os maiores aumentos porcentuais
desde o início da gestão petista, o novo valor vai trazer um ganho real -
considerada a inflação - próximo de zero ao trabalhador.
Pelos cálculos da Confederação Nacional de
Municípios (CNM), o reajuste do mínimo terá impacto de R$ 76 milhões no
pagamento de pessoal das 167 prefeituras do Rio Grande do Norte. Do total, R$
66,2 milhões são acréscimo no volume salarial e os restante de encargos
trabalhistas. No Brasil esse impacto será de R$ 2,6 bilhões, valor estimado só
para cobrir o reajuste de R$ 92 a mais a partir de janeiro.
Por região, o Nordeste apresenta o maior impacto
nas finanças municipais, de R$ 1,1 bilhão – considerando os encargos. Porém, ao
avaliar os números por Estado, Minas Gerais terá consequência pior com a
valorização do salário mínimo. Com maior número de Municípios, os prefeitos
mineiros terão que investir R$ 450,2 milhões a mais para este fim. A partir do
mesmo critério – quantidade de Municípios –, o Amapá terá o menor gasto com o
pagamento, pois tem o menor número de funcionários públicos municipais.
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