Consult
mostra que Henrique Alves se mantém na liderança e ganhará a disputa.
Muita gente afirmava: deixe a campanha começar que vai aumentar o interesse do povo pelas eleições. Contudo, depois de, praticamente, um mês de campanha, o que se vê é que o desinteresse dos eleitores ainda continua. Afinal, segundo o novo levantamento da Consult , um percentual de 84% dos entrevistados afirmou não saber ou não votar em nenhum candidato que disputa o Governo do RN, mostrando que ou eles não sabem quem está na disputa, ou ainda não foi convencido por qualquer um dos nomes.
Afinal, isso é apontado pela pesquisa “não estimulada” da Consult, ou seja, que perguntou em quem o eleitor entrevistado votará sem dar os nomes que estão concorrendo pela chefia do Executivo Estadual. Faz, precisamente, um mês que as convenções para definição dos candidatos ocorreram e depois de várias matérias jornalistas, feitas por diferentes veículos de comunicação, mostrando o plano de governo dos concorrentes, o eleitor demonstrou um considerável desinteresse e indecisão sobre o assunto.
Porém,
é importante ressaltar que não é só desinteresse pela campanha. É, também,
desinteresse pelos candidatos que estão na disputa. Desinteresse e indefinição,
porque mesmo na pesquisa estimulada, quando os nomes dos concorrentes foram
citados, quase metade dos entrevistados disseram não saber em quem votar ou não
votar em nenhum.
Aí,
inclusive, um fato curioso: se 13,6% dos entrevistados disseram não votar em
ninguém quando a Consult não disse quem era os candidatos, 18,88% afirmaram não
votar em nenhum deles depois que souberam quem estavam na disputa. Isso mesmo:
na estimulada, a rejeição a todos os nomes subiu mais de cinco pontos
percentuais.
De
qualquer forma, Henrique se manteve a frente do principal adversário, Robinson
Faria (PSD), nos dois tipos de levantamento – não estimulado e estimulado. No
primeiro, alcançou 9% dos votos. No segundo, quadruplicou esse número, chegando
aos 37%. Robinson Faria saiu de 4,65% da pesquisa não estimulada para os 22,7%
da estimulada, também elevando consideravelmente o seu percentual.
Porém,
se comparado com o levantamento da mesma Consult de 10 dias atrás, é possível
encontrar uma leve queda dos dois principais nomes e também um aumento da
popularidade dos três nomes que completam a disputa: Robério Paulino (PSOL),
Araken Farias (PSL) e Simone Dutra (PSTU). Também destaca-se que houve uma
redução da vantagem de Henrique: que era de 15,36% e agora é de 14,3%.
REJEIÇÃO
A
Consult também perguntou em quem o eleitor não votaria de maneira nenhuma nesta
eleição e Henrique e Robinson tiveram um percentual bem parecido: 9,8% para o
peemedebista e 9,1% do pessedista. Os dois são rejeitados, principalmente, em
Natal, onde Henrique não é votado por 16,5% e Robinson, por 12,2%.
Aproximadamente 32% da Capital do Estado também disse rejeitar “todos” os
candidatos disponíveis atualmente.
Além
das perguntas tradicionais da pesquisa, a Consult também questionou quem o
eleitor acredita que vai ganhar. E deu Henrique, com 44,6% das respostas.
Outros 35,35% disseram que “não sabiam” quem ganharia. Cerca de 19% afirmaram
que Robinson iria vencer.
Popularidades
de Wilma e Fátima não reduziram dúvida do eleitor
E
esse não é um exemplo apenas dos candidatos ao Governo. Pelo novo levantamento
da Consult, a corrida pelo Senado, polarizada entre as populares Wilma de Faria
(ex-governador e ex-prefeita pelo PSB), e Fátima Bezerra (ex-candidata a
prefeita e deputada federal pelo PT), também segue causando desinteresse do
eleitor.
Na
pesquisa não estimulada, Wilma conseguiu 14,65% das citações. Fátima, 10,18%.
“Não sabe dizer”, 61,76%. “Nenhum”, 12,53%. O que mostra que a disputa pelo
Senado Federal está indefinida para 74% dos eleitores. E, assim como o Governo,
quando se analisa a situação da pesquisa estimulada, percebe-se que as dúvidas
não são tão reduzidas assim. Cerca de 30% dos eleitores disseram não ter
definido em quem votarão, mesmo sabendo os nomes dos candidatos na disputa.
É
bem verdade, no entanto, que Wilma de Faria leva vantagem tanto em um
levantamento, quanto no outro. Afinal, na pesquisa não estimulada, ela tem
14,65% das intenções de voto, ou seja, 4% a mais que a principal concorrente,
Fátima Bezerra (PT). Na estimulada, Wilma conseguiu 39,3% das citações, contra
apenas 28,29% da principal adversária.
REJEIÇÃO
Wilma
de Faria lidera, com cerca de dois pontos percentuais, o índice de rejeição na
corrida pelo Senado. Ela obteve 10,41%, contra 8,35 de Fátima Bezerra. A
ex-governadora do Estado é rejeitada, principalmente, em Natal, onde 24,6%
disseram não votar nela de jeito nenhum. Isso mesmo Wilma tendo sido prefeita
da cidade por três vezes e sendo, atualmente, a vice-prefeita.
No
levantamento da Consult, foram ouvidos 1.700 eleitores e a pesquisa foi
registrada sob os protocolos TSE nº 00261/2014 e TRE nº 00008/2014, tendo sido
realizada entre os dias 26, 27 e 28 de julho. Os resultados da pesquisa estão
sujeitos a um erro máximo permissível de 2.3%, com confiabilidade de 95%.
Muita gente afirmava: deixe a campanha começar que vai aumentar o interesse do povo pelas eleições. Contudo, depois de, praticamente, um mês de campanha, o que se vê é que o desinteresse dos eleitores ainda continua. Afinal, segundo o novo levantamento da Consult , um percentual de 84% dos entrevistados afirmou não saber ou não votar em nenhum candidato que disputa o Governo do RN, mostrando que ou eles não sabem quem está na disputa, ou ainda não foi convencido por qualquer um dos nomes.
Afinal, isso é apontado pela pesquisa “não estimulada” da Consult, ou seja, que perguntou em quem o eleitor entrevistado votará sem dar os nomes que estão concorrendo pela chefia do Executivo Estadual. Faz, precisamente, um mês que as convenções para definição dos candidatos ocorreram e depois de várias matérias jornalistas, feitas por diferentes veículos de comunicação, mostrando o plano de governo dos concorrentes, o eleitor demonstrou um considerável desinteresse e indecisão sobre o assunto.
Sobretudo,
desinteresse, porque quando se disse quem está concorrendo na campanha, o nível
de dúvida até diminuiu o percentual de 84% de indecisos – somando 70,4% de “não
sabe dizer (em quem votará)”, com 13,6% de “não votará em ninguém”.
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