Agência
Nacional de Águas lança plano para garantir o abastecimento no pais.
Enquanto
as empresas de abastecimento de água dizem que não há risco de racionamento e
que os serviços fluem bem, o governo federal chamou a atenção para os baixos
níveis em reserva no Brasil. O alerta foi dado pela ministra do Meio Ambiente, Izabella
Teixeira, na tarde da ultima quarta-feira, 20 de agosto.
A
pasta citou a atual situação do Rio Paraíba do Sul, que com baixos níveis,
causa preocupação a Municípios do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. De
acordo com a ministra, fora a água dos reservatórios de energia elétrica do
país, “sobra muito pouco para o abastecimento”. Ainda com o exemplo do Paraíba
do Sul, Isabella Teixeira destacou a dependência dos Estados versus a falta de
preservação.
Segundo
o MMA, é preciso diagnosticar as áreas de gestão e de infraestrutura do setor
que devem sofrer alterações para que não haja escassez no fornecimento de água
nos próximos anos. Como resposta a essa demanda, foi lançado o Plano Nacional
de Segurança Hídrica (PNSH).
Como
funcionará
Com
o PNSH, busca-se garantir a oferta de água mesmo sem situações extremas. A
Agência Nacional de Águas (ANA) explica que o plano deve garantir o
abastecimento de água, independentemente da ocorrência de chuvas no país. O trabalho
da ANA é planejar as mudanças que serão executadas pelos Estados ou pelo
governo federal em uma etapa posterior.
O
PNSH precisa identificar até 2020 as necessidades do setor de recursos hídricos
e até 2035 realizar as intervenções necessárias em barragens, sistemas
adutores, canais e eixos de integração. A meta é que as obras identificadas
pelo plano sejam feitas pelo Ministério da Integração Nacional e os governos
estaduais.
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