A
ex-governadora Wilma de Faria respondeu às declarações da governadora Rosalba
Ciarlini, que, em entrevista à imprensa, lembrou processos judiciais datados do
governo Wilma (2003/2010) para responder às críticas de que falta transparência
na sua administração, trazidas à tona pela presidente estadual do PSB. “O
governo não está enfrentado a realidade, não quer discutir com a população a
real situação financeira. Não adianta ficar rebuscando o passado. Quanto a
isso, o que tem que ser feito está nas mãos da Justiça”, reabateu a ex-governadora.
Segundo Wilma, ao atacá-la, Rosalba extrapolou a crítica feita por ela no dia anterior, que apontou má gestão e falta de transparência por causa dos problemas no orçamento e o atraso dos salários.
Segundo Wilma, ao atacá-la, Rosalba extrapolou a crítica feita por ela no dia anterior, que apontou má gestão e falta de transparência por causa dos problemas no orçamento e o atraso dos salários.
“Quando
a gente falou na transparência das contas ela precisava explicar as contas do
Estado. Ela falou que era transparente. Mas quem criou o Portal da
Transparência fomos nós, e apenas está sendo atualizado no governo dela. Eu
sinto muito que o RN fique sem respostas, porque até o Ministério Público, o
Poder Judiciário e a população querem saber por que ela está atrasando a folha
de salário de pessoal, que há vinte anos não atrasava. É necessária uma
explicação”, disse Wilma.
A ex-governadora lembrou que em setembro houve aumento na arrecadação de ICMS. E disse que, pelo arrecadado, mesmo retirando os 25% destinados aos municípios, daria para pagar a folha, segundo informações do próprio Portal da Transparência. “Então é incrível que tenhamos um imposto que representa 50% da receita, ter um recorde de arrecadação que daria para pagar os salários. E o restante dos recursos?”, cobrou a ex-governadora.
ATAQUES
Sobre as declarações de que no governo de Rosalba não tem escândalos administrativos, numa referência aos processos da gestão do PSB, Wilma disse que, além de a Justiça estar cuidando dos casos, Rosalba também enfrenta irregularidades, como o desvio de R$ 2 milhões do Hospital da Mulher em Mossoró e também o fato de que a irmã da governadora estava ganhando sem trabalhar no hospital regional.
“O Ministério Público está investigando dois milhões do Hospital de Mossoró, e até a irmã da governadora que ganhou sem dar plantão. Se for por esse tipo de caminho entraremos em discussão que não é benéfica. Temos que discutir as ações do governo, os serviços públicos que não estão funcionando e o povo cobra”, ressaltou Wilma.
A ex-governadora lembrou ter conhecimento de que tanto municípios quanto estados passam por dificuldades e que é preciso um novo pacto federativo, que reconsidere os impostos e principalmente a participação dos Estados e Municípios. “Temos que ter a autonomia financeira e administrativa que a Constituição diz. Isso tem que ser feito. Agora, o problema é hoje como a gente vai sair desse momento de caos que o RN está vivendo, onde nada funciona e o dinheiro da manutenção não existe. As respostas têm que ser dadas pela governadora, que é a chefe do Estado e tem três anos de governo”, cobrou Wilma.
A ex-governadora lembrou que em setembro houve aumento na arrecadação de ICMS. E disse que, pelo arrecadado, mesmo retirando os 25% destinados aos municípios, daria para pagar a folha, segundo informações do próprio Portal da Transparência. “Então é incrível que tenhamos um imposto que representa 50% da receita, ter um recorde de arrecadação que daria para pagar os salários. E o restante dos recursos?”, cobrou a ex-governadora.
ATAQUES
Sobre as declarações de que no governo de Rosalba não tem escândalos administrativos, numa referência aos processos da gestão do PSB, Wilma disse que, além de a Justiça estar cuidando dos casos, Rosalba também enfrenta irregularidades, como o desvio de R$ 2 milhões do Hospital da Mulher em Mossoró e também o fato de que a irmã da governadora estava ganhando sem trabalhar no hospital regional.
“O Ministério Público está investigando dois milhões do Hospital de Mossoró, e até a irmã da governadora que ganhou sem dar plantão. Se for por esse tipo de caminho entraremos em discussão que não é benéfica. Temos que discutir as ações do governo, os serviços públicos que não estão funcionando e o povo cobra”, ressaltou Wilma.
A ex-governadora lembrou ter conhecimento de que tanto municípios quanto estados passam por dificuldades e que é preciso um novo pacto federativo, que reconsidere os impostos e principalmente a participação dos Estados e Municípios. “Temos que ter a autonomia financeira e administrativa que a Constituição diz. Isso tem que ser feito. Agora, o problema é hoje como a gente vai sair desse momento de caos que o RN está vivendo, onde nada funciona e o dinheiro da manutenção não existe. As respostas têm que ser dadas pela governadora, que é a chefe do Estado e tem três anos de governo”, cobrou Wilma.
“Saí
do governo há 4 anos e ela continua me culpando”
Sobre ter deixado mais de R$ 800 milhões em dívidas, a ex-governadora Wilma de Faria afirmou que todo governo deixa dívidas, mas negou que o montante tenha sido o citado pela governadora. A presidente do PSB afirmou que a dívida total deixada não chegar sequer a 15% do apontado pela governadora, segundo estudo feito à época pelo mandato do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
“Dívidas todo governo recebe. Quando assumi o governo nós tínhamos dívidas. Mas a gente não pode ficar o tempo todo falando isso. Não fui eu que questionei. O próprio Mineiro disse que eram R$ 200 milhões. Porque ela acrescentou recursos federais de obras que não tinha realizado ainda”, rebate a ex-governadora. “Até mesmo o que Rosalba falou sobre a dívida é questionável; não chega a ser 15% do que ela falou”.
Wilma lastimou Rosalba culpá-la pelos problemas que, chegando ao terceiro ano de gestão, não conseguiu resolver. “Eu sai do governo vai fazer quatro anos em março e ela ainda está me apontando pelo caos que está o Estado? Não adianta ficar rebuscando o passado. Quanto a isso, o que tem para ser feito tem que ser feito pela Justiça”.
Para Wilma, governar não é fácil e Rosalba não escapará de ter que dar satisfações à opinião pública quanto a questões envolvendo o governo dela. “Assim como o governo dela que terá que dar satisfação à opinião pública de muitas coisas que estão sendo questionadas pelo Ministério Público e pela Justiça. O correto é Rosalba falar sobre ações de governo, a arrecadação do Estado e as despesas que o Estado tem”.
Wilma se propôs ainda a discutir o futuro do Estado. “Se quiser discutir o futuro, vamos discutir como compartilhar uma arrecadação melhor para os Estados e Municípios. Rosalba precisa discutir o que está acontecendo hoje. Governar sempre foi difícil, no passado, no presente e no futuro. Você não consegue atender todas as demandas, mas tem que explicar”.
Para a ex-governadora, a atual gestora do Estado tem se prontificado a pregar esperança sobre ações que não estão se concretizando. “Não vemos perfurações de poços, não vemos barragens subterrâ
Sobre ter deixado mais de R$ 800 milhões em dívidas, a ex-governadora Wilma de Faria afirmou que todo governo deixa dívidas, mas negou que o montante tenha sido o citado pela governadora. A presidente do PSB afirmou que a dívida total deixada não chegar sequer a 15% do apontado pela governadora, segundo estudo feito à época pelo mandato do deputado estadual Fernando Mineiro (PT).
“Dívidas todo governo recebe. Quando assumi o governo nós tínhamos dívidas. Mas a gente não pode ficar o tempo todo falando isso. Não fui eu que questionei. O próprio Mineiro disse que eram R$ 200 milhões. Porque ela acrescentou recursos federais de obras que não tinha realizado ainda”, rebate a ex-governadora. “Até mesmo o que Rosalba falou sobre a dívida é questionável; não chega a ser 15% do que ela falou”.
Wilma lastimou Rosalba culpá-la pelos problemas que, chegando ao terceiro ano de gestão, não conseguiu resolver. “Eu sai do governo vai fazer quatro anos em março e ela ainda está me apontando pelo caos que está o Estado? Não adianta ficar rebuscando o passado. Quanto a isso, o que tem para ser feito tem que ser feito pela Justiça”.
Para Wilma, governar não é fácil e Rosalba não escapará de ter que dar satisfações à opinião pública quanto a questões envolvendo o governo dela. “Assim como o governo dela que terá que dar satisfação à opinião pública de muitas coisas que estão sendo questionadas pelo Ministério Público e pela Justiça. O correto é Rosalba falar sobre ações de governo, a arrecadação do Estado e as despesas que o Estado tem”.
Wilma se propôs ainda a discutir o futuro do Estado. “Se quiser discutir o futuro, vamos discutir como compartilhar uma arrecadação melhor para os Estados e Municípios. Rosalba precisa discutir o que está acontecendo hoje. Governar sempre foi difícil, no passado, no presente e no futuro. Você não consegue atender todas as demandas, mas tem que explicar”.
Para a ex-governadora, a atual gestora do Estado tem se prontificado a pregar esperança sobre ações que não estão se concretizando. “Não vemos perfurações de poços, não vemos barragens subterrâ
Jornal de Hoje
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