Principal
problema para a transmissão da doença é o armazenamento incorreto de água
Dados
indicam que 533 Municípios brasileiros estão em situação de alerta para a
dengue e 117 correm o risco de registrar uma epidemia da doença. As informações
foram divulgadas nesta terça-feira, 4 de novembro, pelo Ministério da Saúde.
As
cidades classificadas como em situação de alerta apresentam larvas do mosquito
entre 1% e 3,9% dos imóveis pesquisados, enquanto as que se enquadram em
situação de risco registram índice superior a 3,9%.
O
Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti mostra que dez
capitais brasileiras apresentam situação de alerta para a dengue, dentre a
capital potiguar.
Confira
as capitais:Belém, no Pará; Porto Velho, em Rondônia; Maceió, em Alagoas;
Natal, no Rio Grande do Norte; Recife, em Pernambuco; São Luís, no Maranhão;
Aracaju, em Sergipe; Vitória, no Espírito Santo; Cuiabá, em Mato Grosso e Porto
Alegre, no Rio Grande do Sul.
Seis
capitais - Boa Vista, em Roraima; Manaus, no Amazonas; Palmas, no Tocantins;
Rio Branco, no Acre; Fortaleza, no Ceará e Salvador, na Bahia – ainda não
apresentaram os resultados do levantamento ao ministério.
No
Norte, dos 124 Municípios que participaram do levantamento, 52 estão em
situação de alerta e 17 em situação de risco. O principal problema para a
transmissão da doença na região é o lixo nos domicílios, como garrafas, pneus,
latas e qualquer outro objeto que possa acumular água de chuva.
Já,
na Região Nordeste do país, o Ministério detectou que o principal problema para
a transmissão da doença é o armazenamento incorreto de água. Dos 727 Municípios
que responderam ao levantamento, 354 estão em situação de alerta e 96 em
situação de risco.
No
Sudeste, 426 Municípios participaram do levantamento: 90 se enquadram em
situação de alerta e apenas uma em situação de risco. Na região, a transmissão
da doença acontece principalmente por depósitos domiciliares, que incluem
pratos de vasos de planta, vasilhas de água de cães e gatos e calhas entupidas.
Na
Região Centro-Oeste, o principal problema para a transmissão o armazenamento
incorreto de água. Cento e trinta e quatro Municípios participaram do
levantamento, 20 estão em situação de alerta e uma situação de risco.
Por
fim, os dados relativos à Região Sul mostram que a transmissão ocorre
principalmente pelo lixo nos domicílios. O Ministério fez o levantamento com 52
Municípios: 17 estão em situação de alerta e dois em situação de risco.
Da
Agência CNM, com informações da Agência Brasil
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