Quase 6 mil homens farão a segurança nas
eleições municipais deste ano no Rio Grande do Norte. O efetivo foi definido em
reunião nesta quarta-feira (24), em Natal.
A Secretaria Estadual da Segurança Pública e
da Defesa Social (Sesed) se encontrou com representantes do Ministério Público,
Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) e órgãos de segurança para planejar as
ações durante o período das eleições municipais deste ano.
Na ocasião, foi apresentado ao presidente do
TRE/RN, desembargador Dilermando Mota, o plano inicial de segurança que será
implantado durante as eleições, com possibilidade de alterações até o dia do
pleito, que tem o primeiro turno marcado para 2 de outubro.
“Queremos somar esforços e vamos,
efetivamente de mãos dadas, adaptar as atividades para que possamos garantir a
segurança nos locais de votação, mas também fora deles”, disse Dilermando.
Para cumprir as atividades de escolta e
custodia das urnas, acompanhamento de juízes e promotores em fiscalizações,
além do policiamento externo e em locais de comemorações, a Polícia Militar
empregará somente em Natal e na região Metropolitana 1.196 militares. No
interior, 4.658 homens também irão garantir a segurança.
O Corpo de Bombeiros Militar (CBMRN) irá
trabalhar integrado com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), intensificando o
número de militares e de guarnições, principalmente de salvamentos e regaste,
visto o aumento no fluxo de veículos nas rodovias estaduais e federais.
A Polícia Civil disponibilizará um maior
efetivo nas Delegacias de Plantões com o objetivo de agilizar o andamento de
flagrantes oriundos do pleito. A Polícia Federal intensificará a fiscalização
nas cidades com históricos de constantes crimes eleitorais e poderá se deslocar
para qualquer zona em caráter de urgência.
O titular da Sesed, Ronaldo Lundgren, disse
que todos os órgãos de segurança pública irão atuar em caráter extraordinário
para garantir o sucesso da operação. “Nosso efetivo está preparado para
prevenir ou reprimir tumultos e impedir todo e qualquer tipo de confrontos
entre componentes de grupos políticos opostos, seja antes do pleito, durante,
ou mesmo nas comemorações dos resultados das eleições, de forma a coibir os
excessos que possam perturbar a ordem”, declarou o secretário.
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