Começa às 9 horas desta quinta-feira (25) o
julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff, pouco mais de quatro meses
depois de o processo de impeachment chegar ao Senado. Os senadores atuarão como
juízes e, ao final, decidirão se ela cometeu ou não crime de responsabilidade
pela edição de decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso e
por atrasos de repasses do Plano Safra ao Banco do Brasil.
O presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), Ricardo Lewandowski, presidirá a sessão e terá a seu lado o presidente
do Senado, Renan Calheiros. A sessão de julgamento terá início pela arguição de
oito testemunhas, sendo duas da acusação e seis da defesa.
Cada testemunha será ouvida separadamente, em
depoimentos que continuarão na sexta-feira (26), podendo avançar pelo sábado e
domingo, se necessário, de forma a estarem concluídos no fim de semana.
Senadores inscritos junto à Secretaria-Geral da Mesa a partir de 24 horas antes
do início da sessão, terão o tempo de seis minutos para fazer perguntas,
seguidas de seis minutos para que a testemunha responda.
A acusação e a defesa, nessa sequência, terão
dez minutos cada para formular suas perguntas diretamente às testemunhas,
divididos em seis minutos iniciais e quatro para esclarecimentos
complementares. As testemunhas terão o mesmo tempo e sistemática para as
respostas. Conforme o rito estabelecido, não serão admitidas por Lewandowski
perguntas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou
repitam outras já respondidas, ainda que sejam utilizadas palavras diferentes.
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