Foi
dramático, com muita emoção, mas o Tricolor conseguiu avançar para as
semifinais
O
sofrimento durou até o fim para o São Paulo. Guerreiro, o Emelec superou as
deficiências técnicas e superou o time brasileiro na vontade e no placar, mas
acabou eliminado. O 3 a 2 não bastou e o Tricolor, aliviado, conseguiu a
classificação para as semifinais da Sul-Americana ao apito final.
O
jogo teve duas viradas, completando 180 minutos loucos nas quartas de final,
com diversos “apagões” da defesa do São Paulo. A vantagem pelo 4 a 2 na ida
acabou por ser o diferencial.
Virada
tricolor…
O
Emelec transformou o jogo em “guerra”, reclamou Muricy Ramalho antes do jogo.
Pensando desta forma, o time da casa promoveu uma verdadeira “Blitz”, embalado
pela torcida. Bolaños, no primeiro minuto, recebeu na intermediária com espaço
para avançar e bater, da meia-lua, para fazer o 1 a 0 e incendiar o estádio.
Ao
Emelec não faltou vontade. Não foi o suficiente, no entanto, para segurar a
vantagem no primeiro tempo. Mesmo sem o mesmo ritmo do rival, o São Paulo
conseguiu a virada. Primeiro, com Alan Kardec, aos 28 minutos, em bola que
sobrou em seus pés após levantamento para a área. Depois, aos 39, um
contra-ataque de manual, de pé em pé, até o gol de Ganso.
…
Virada do Emelec
A
vantagem tricolor, de dois gols no primeiro jogo, passou a ser de três. E isso
para levar para os pênaltis. Impossível? O Emelec acreditou. E mais uma vez o
São Paulo sofreu um apagão. Dois gols em oito minutos. Dois de Bolaños, de
pênalti.
A
bravura do Emelec empurrou a torcida, e a torcida empurrou o time. O São Paulo
pouco conseguia fazer e sequer encaixava os contra-ataques. Uma bola na trave,
de Gimenez, e um gol perdido na cara de Ceni, por Mena, por pouco não fizeram o
time da casa igualar o placar agregado.
No
fim, a vitória foi a recompensa pelo esforço do time da casa. A festa, porém,
foi do São Paulo.
Fonte:
ogol
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