Deputado,
entretanto, negou que já estivesse "fechado" com o PMDB e negou que
Carlos Eduardo tenha garantido apoio a Robinson.
Ex-prefeito
de Natal, ex-prefeito de Parnamirim e atual deputado estadual, o jornalista
Agnelo Alves (PDT) tem muita história para contar sobre os bastidores da
política local. Contudo, não foi só isso que ele fez – contar histórias – na
entrevista exclusiva concedida a TV NoAr. Em cerca
de uma hora de perguntas e respostas, Agnelo avaliou a gestão do filho, Carlos
Eduardo, na Prefeitura; falou sobre os governos do PT no Brasil e,
principalmente, comentou o momento político estadual e a indefinição sobre quem
serão os candidatos ao Governo. “Para mim, o candidato melhor preparado é
Henrique (Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados e do PMDB no RN).
Ninguém reúne as condições para disputar as eleições como ele”, analisou.
Agnelo, porém, negou que já estivesse “fechado”
com o PMDB. Na realidade, ressaltou que não há nem candidato apresentado por
ele. “Não disse que o PDT apoiará, disse que deverá apoiar o candidato indicado
pelo PMDB”, explicou ele, deixando claro que o PMDB pode, até mesmo, nem
indicar alguém da própria sigla e sim de outra. “Acho que o apoio a Robinson é
mais uma opinião dele do que uma garantia do partido”, afirmou Agnelo sobre
outro assunto: a promessa que Carlos Eduardo teria feito de apoio à Robinson
Faria, vice-governador e pré-candidato ao Governo em 2014.
De qualquer forma, segundo Agnelo Alves, o candidato apoiado por ele, deverá ter algumas características, como não ser candidato à reeleição. Isso, inclusive, já havia sido dito pelo próprio Henrique na semana passada, ao falar sobre os critérios que o partido está analisando para definir o nome da sigla.
Por sinal, a indefinição no cenário eleitoral local no ano de eleições é algo inesperado para o deputado estadual. “Nunca vi isso”, afirmou Agnelo, ao falar que sobre essa indefinição no cenário político local. “Ninguém sabe é candidato”, ressaltou o deputado, fazendo a analogia de que há quatro garrafas abertas (cargos de senador, suplente, governador e vice), mas não há tampas “candidatos há tampas” para fecha-las.
Porém, para Agnelo, boa parte dessa atual indefinição é consequência das manifestações ocorridas em julho do ano passado e que deverão, até, se repetir no ano eleitoral. E, além disso, no plano eleitoral, o deputado do PDT também falou sobre o “projeto de poder” que o PT tem implantado no País nos últimos anos – desde a gestão Lula. “Dilma, hoje, chegou a um ponto que Lula jamais chegaria”, afirmou ele.
Com relação ao “projeto de poder” de Carlos Eduardo Alves, filho dele, Agnelo confirmou que ele não será mesmo candidato no próximo ano. Tentará a reeleição em 2016. Depois… Bom, depois, quem sabe disputar mais uma vez o Governo. “Eu espero que seja (governador). Eu espero que seja”, acrescentou.
Do Portal No Ar
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