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sexta-feira, 2 de março de 2018

‘Nunca eu ia matar um cidadão de bem’, diz Policial Militar julgado por chacina!

Crime terminou com 17 mortos e sete feridos na cidade e em Barueri, em 2015
Na tarde desta quinta-feira, 1º, o policial militar Vitor Cristilder sentou no banco dos réus do Fórum Criminal de Osasco, na Grande São Paulo, para dar sua versão sobre o dia da maior chacina da história de São Paulo, que terminou com 17 mortos e sete feridos na cidade e em Barueri, em agosto de 2015.

Aos jurados, ele alegou ser inocente, narrou seu álibi e mudou o depoimento sobre a troca de mensagens com o guarda civil Sérgio Manhanhã, já condenado pelo crime. Vestido com a mesma roupa há três dias, uma camiseta salmão, calça jeans e tênis, também falou da infância pobre e do orgulho de ser policial militar. “Nunca eu ia matar um cidadão de bem”, disse.

Uma das provas contra Cristilder é uma conversa de WhatsApp, recuperada por investigadores, que ele teve com Manhanhã na noite dos ataques. O Ministério Público, responsável pela acusação, sustenta que o PM enviou sinais de “joinha” e o guarda respondeu da mesma forma, antes do início dos ataques. Após o último homicídio, houve mais uma troca de mensagens. O PM mandou um “joinha”. O GCM respondeu com outro “joinha” e um sinal de “braço forte”.

Notícias ao Minuto

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