Segundo capitão da Polícia Militar, porém,
reconhecimento social pelo trabalho em escola tem sido mais importante que
dinheiro e voto
Não tem jeito: sempre que o capitão da
Polícia Militar, Styvenson Valentim, começa a se destacar por alguns projetos,
logo surgem os comentários sobre uma eventual candidatura dele a algum cargo
eletivo. E quem confirma essa condição mais uma vez é o próprio policial, que
assumiu que a pressão está cada vez maior para que ele entre para a política.
“O que acontece agora é que a pressão está aumentando. Até minha mãe pergunta a
mim: e aí meu filho?”, revelou ele em entrevista a 96fm, quando perguntado
sobre a possibilidade de entrar para a vida pública.
O capitão também assumiu que está sendo
procurado pelas siglas para uma eventual candidatura ao pleito deste ano. “Os
partidos estão procurando? Estão. Estão conversando? Estão”, assumiu o militar,
para dizer, porém, que virar político ainda não é sua intenção: “quando eu vejo
nas minhas redes sociais, quando as pessoas me param na rua e dizem que eu
preciso ser político, me pedindo para ser político, eu fico lisonjeado. Eu fico
vendo que melhor que voto é o reconhecimento. Melhor que dinheiro é o
reconhecimento do trabalho. É o crescimento que você tem dentro da comunidade”.
Famoso pelo trabalho que fez quando era o
coordenador da Operação Lei Seca, Styvenson atualmente tem se destacado pela
ação desenvolvida na escola estadual Maria Ilka de Moura, localizada no bairro
do Bom Pastor, zona Oeste de Natal. Em maio de 2017, devido ao elevado número de
evasão escolar, a Maria Ilka corria risco de fechamento. Foi aí que o Capitão
“ocupou” a escola, garantiu a segurança no local e ainda viabilizou recursos
para reformas.
“Antes, existia 230 alunos matriculados no
papel, mas só iam para a aula 60. A verdade era essa. Hoje, temos 370 alunos
matriculados e 370 presentes, indo para aula todo dia”, afirmou.
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