Primeira proposta apresentada havia sido
conceder o reajuste de 6,81% em cinco parcelas, de julho a novembro deste ano,
mas a ideia foi rejeitada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação
A Secretaria Estadual de Educação e Cultura
(SEEC) apresentou ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do
Norte (Sinte) quatro novas propostas de reajuste do piso salarial para que os
professores não entrem em greve. A categoria se reunirá em assembleia na
próxima quinta-feira, 22, para avaliar as sugestões.
A primeira proposta apresentada pelo Governo
havia sido conceder o reajuste de 6,81% em cinco parcelas, de julho a novembro
deste ano, mas a ideia foi rejeitada pelo Sinte. Diante da recusa, a SEEC
elaborou quatro novas sugestões: reajuste parcelado de abril a setembro para
todos; reajuste parcelado em junho (3%) e setembro (3,81%) para todos; reajuste
de 3% em junho para todos, mais 3,8% em julho para ativos e mais 3,8% em setembro
para os inativos; e reajuste de 6,81% em abril para ativos e parcelamento em 5
parcelas de 1% mais 1 de 1,8% entre os meses de abril a setembro.
De acordo com a secretária Cláudia Santa
Rosa, as propostas do piso foram criadas com base na análise nos impactos
financeiros que o aumento da despesa acarretará. A titular da pasta destacou
que o parcelamento é uma forma de o Estado garantir que continuará pagando a
folha dos que estão na ativa dentro do mês trabalhado, além do décimo terceiro
salário e terço de férias.
“O RN é um dos poucos estados que, neste
momento, discute a atualização dos vencimentos dos educadores, honrando, sem
distinções, ativos e inativos. Esperamos que a categoria analise as propostas
com abertura”, disse Cláudia Santa Rosa durante reunião com os professores na
segunda-feira, 19.
De acordo com a secretária de Educação, o
pagamento retroativo do piso aos meses de janeiro, fevereiro e março causaria
um impacto de mais de R$ 13 milhões na folha de ativos e mais de R$ 22 milhões
na de inativos. “Diante do atual cenário econômico, é inviável para o Governo
pagar esse retroativo. Estamos trabalhando para que o reajuste seja pago de
acordo com uma das cinco propostas apresentadas. Não adianta, por mais que
também seja o nosso desejo, nos comprometermos o que não vamos poder honrar”,
afirmou Santa Rosa.
agorarn.com.br
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