“É
de costume a Dired mandar pessoas sem capacidade e formação inespecífica, e
muito menos experiência de sala de aula, para aplicar prova”.
A 14ª Dired enviou ontem (20) uma funcionaria técnica, até a escola estadual 20 de Setembro em Olho D'água do Borges para aplicar a Prova Brasil para os alunos do 3º e 5º ano daquele estabelecimento de ensino.
Diante do comportamento alterado de cinco alunos da turma do 5º ano, a funcionaria sem habilidade alguma em sala de aula, simplesmente recolheu a prova de todos os alunos da turma e foi embora.
A Prova Brasil é feita com alunos de 3º, 5º e 9º ano do ensino fundamental e serve para avaliar o Ideb da escola. Com isso, significa dizer que os alunos e a escola serão profundamente penalizados no resultado do próximo Ideb.
A 14ª Dired enviou ontem (20) uma funcionaria técnica, até a escola estadual 20 de Setembro em Olho D'água do Borges para aplicar a Prova Brasil para os alunos do 3º e 5º ano daquele estabelecimento de ensino.
Diante do comportamento alterado de cinco alunos da turma do 5º ano, a funcionaria sem habilidade alguma em sala de aula, simplesmente recolheu a prova de todos os alunos da turma e foi embora.
A Prova Brasil é feita com alunos de 3º, 5º e 9º ano do ensino fundamental e serve para avaliar o Ideb da escola. Com isso, significa dizer que os alunos e a escola serão profundamente penalizados no resultado do próximo Ideb.
Esta
avaliação deveria ter sido realizada no dia 11/11/2013, quando foi aplicada a
prova do 9º ano, também por uma pessoa sem formação pedagógica e filha da
diretora da 14ª Dired, e só ontem(20), sem comunicar à direção e ou aos
professores das turmas de 3º e 5º ano, a funcionaria chegou para aplicar a
prova.
É importante frisar que a diretora da 14ª Dired, Maria Eunice, esteve na escola, tomou conhecimento do lamentável fato e nada fez para resolver o problema.
É importante frisar que a diretora da 14ª Dired, Maria Eunice, esteve na escola, tomou conhecimento do lamentável fato e nada fez para resolver o problema.
Veja
o relato feito pelo diretor da escola Francisco Eloi:
Às 07:00hs, do dia 20 de novembro de 2013, na Escola Estadual 20 de Setembro estava sendo aplicado a Prova Brasil. À prova estava sendo realizada na referida escola com os alunos do 3º e do 5º ano. Tudo estava ocorrendo naturalmente segundo o professor da turma do 5º ano, Gildemberg Gregório de Paiva. Até que, 05 alunos da turma, que são muito enérgicos para não dizer hiperativos por não ter comprovação começaram a atrapalhar o andamento da prova. Ao ser chamado pelo aplicador da prova que era uma técnica da 14ª DIRED, sem formação pedagógica e experiencia em sala de aula, me dirigi até a sala onde a prova estava sendo aplicada e lá encontrei apenas o professor da turma, Gildemberg Gregório de Paiva, juntamente com os alunos aguardando a decisão da aplicadora da Prova Brasil.
Quando perguntei o motivo da mesma ter se retirado da sala de aula, ela disse que, obedecendo às normas do INEP/MEC, alegando não haver condições de prosseguir com a avaliação recolheu todas as provas. E, a partir desta decisão, a avaliação deixou de ser realizada prejudicando os demais alunos e consequentemente a escola como um todo. Esta decisão tomada pela aplicadora, dificilmente aconteceria se a mesma fosse uma professora com experiência de sala de aula. Pois quem trabalha com crianças, sabe que o comportamento de uma criança que estuda o 5º ano, não é igual ao comportamento de um jovem no ensino médio.
Ao voltar para sala de aula onde os alunos estavam, até fiquei admirado. Os alunos permaneceram em sala de aula aguardando a decisão da aplicadora, esperando que a mesma retornasse. E ela grosseiramente decidiu por não retornar mais a sala. A coordenação da Prova Brasil, não deveria permitir que esse tipo de problema pudesse acontecer com a educação e em especial, com uma turma de crianças na educação básica.
É de costume a Dired mandar pessoas sem capacidade e formação inespecífica, e muito menos experiencia de sala de aula, para aplicar prova, por isso não têm condições de ficar duas horas na sala de aula. A prova disso é que o professor da turma está a um com eles, e como tem formação especifica, e experiencia de sala de aula, tem a habilidade de lhe dar com as adversidades que surgem no dia-dia da sala de aula e vem dando tudo certo.
Em uma sala de aula do 5º ano com 30 alunos entre estes, alguns não tem pai ou mãe, e outros são filhos de pais separados. É preciso muita habilidade por parte da escola, para que os mesmos não se evadam. A Escola Estadual 20 de Setembro vem fazendo esse trabalho com muita dedicação. E até o momento, tanto a direção como a equipe pedagógica e os professores, não estão medindo esforços para que a educação seja sempre prioridade.
A escola trabalha o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) do 1º ao 3º ano, temos o PROERD, com as turmas de 5º e 6º ano, Mais Educação no Ensino Fundamental, além de desenvolver projetos interdisciplinares, este ano, a escola está trabalhando um projeto sobre valores.
Será a solução para a educação a aplicação da Prova Brasil por pessoas que não estão em sala de aula? O comportamento de um professor em uma sala de aula será o mesmo de um técnico?
No dia da consciência negra, foi negra a consciência que puniu uma turma de criança que um dia será o futuro da educação. Finalizou o Diretor Francisco Elói de Souza.
Às 07:00hs, do dia 20 de novembro de 2013, na Escola Estadual 20 de Setembro estava sendo aplicado a Prova Brasil. À prova estava sendo realizada na referida escola com os alunos do 3º e do 5º ano. Tudo estava ocorrendo naturalmente segundo o professor da turma do 5º ano, Gildemberg Gregório de Paiva. Até que, 05 alunos da turma, que são muito enérgicos para não dizer hiperativos por não ter comprovação começaram a atrapalhar o andamento da prova. Ao ser chamado pelo aplicador da prova que era uma técnica da 14ª DIRED, sem formação pedagógica e experiencia em sala de aula, me dirigi até a sala onde a prova estava sendo aplicada e lá encontrei apenas o professor da turma, Gildemberg Gregório de Paiva, juntamente com os alunos aguardando a decisão da aplicadora da Prova Brasil.
Quando perguntei o motivo da mesma ter se retirado da sala de aula, ela disse que, obedecendo às normas do INEP/MEC, alegando não haver condições de prosseguir com a avaliação recolheu todas as provas. E, a partir desta decisão, a avaliação deixou de ser realizada prejudicando os demais alunos e consequentemente a escola como um todo. Esta decisão tomada pela aplicadora, dificilmente aconteceria se a mesma fosse uma professora com experiência de sala de aula. Pois quem trabalha com crianças, sabe que o comportamento de uma criança que estuda o 5º ano, não é igual ao comportamento de um jovem no ensino médio.
Ao voltar para sala de aula onde os alunos estavam, até fiquei admirado. Os alunos permaneceram em sala de aula aguardando a decisão da aplicadora, esperando que a mesma retornasse. E ela grosseiramente decidiu por não retornar mais a sala. A coordenação da Prova Brasil, não deveria permitir que esse tipo de problema pudesse acontecer com a educação e em especial, com uma turma de crianças na educação básica.
É de costume a Dired mandar pessoas sem capacidade e formação inespecífica, e muito menos experiencia de sala de aula, para aplicar prova, por isso não têm condições de ficar duas horas na sala de aula. A prova disso é que o professor da turma está a um com eles, e como tem formação especifica, e experiencia de sala de aula, tem a habilidade de lhe dar com as adversidades que surgem no dia-dia da sala de aula e vem dando tudo certo.
Em uma sala de aula do 5º ano com 30 alunos entre estes, alguns não tem pai ou mãe, e outros são filhos de pais separados. É preciso muita habilidade por parte da escola, para que os mesmos não se evadam. A Escola Estadual 20 de Setembro vem fazendo esse trabalho com muita dedicação. E até o momento, tanto a direção como a equipe pedagógica e os professores, não estão medindo esforços para que a educação seja sempre prioridade.
A escola trabalha o PNAIC (Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa) do 1º ao 3º ano, temos o PROERD, com as turmas de 5º e 6º ano, Mais Educação no Ensino Fundamental, além de desenvolver projetos interdisciplinares, este ano, a escola está trabalhando um projeto sobre valores.
Será a solução para a educação a aplicação da Prova Brasil por pessoas que não estão em sala de aula? O comportamento de um professor em uma sala de aula será o mesmo de um técnico?
No dia da consciência negra, foi negra a consciência que puniu uma turma de criança que um dia será o futuro da educação. Finalizou o Diretor Francisco Elói de Souza.
Informações de Gilberto Dias
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