O
projeto resgatou brincadeiras do tempo em que os pais dos estudantes eram
crianças, de modo a ampliar o repertório de atividades lúdicas.
Quem nunca brincou de passar anel, dança das cadeiras e tantas outras brincadeiras de rua e de pátio? Alguns adultos tiveram a oportunidade de se divertir com todas essas opções, mas as crianças de hoje, com o avanço tecnológico, dão mais importância aos brinquedos eletrônicos, celulares, videogames, desconhecendo as tradicionais brincadeiras.
Quem nunca brincou de passar anel, dança das cadeiras e tantas outras brincadeiras de rua e de pátio? Alguns adultos tiveram a oportunidade de se divertir com todas essas opções, mas as crianças de hoje, com o avanço tecnológico, dão mais importância aos brinquedos eletrônicos, celulares, videogames, desconhecendo as tradicionais brincadeiras.
E foi pensando no resgate dessas brincadeiras que estimulam a agilidade, a
atenção, o movimento, o ritmo, a imaginação e a criatividade, que a professora
Maria Izabel, da Escola Municipal Abraão Cavalcante Bessa, em Taboleiro Grande,
idealizou um projeto juntamente com toda a escola, para ocupar os alunos na
hora do intervalo das aulas. Dessa forma a escola buscou resgatar antigas
brincadeiras como: amarelinha, pula corda, vai e vem, quebra canela, dentre
outras. E o projeto vem surtindo grande efeito no comportamento e aprendizado
dos alunos da escola.
Na opinião da professora Izabel, o magistério é uma profissão capaz de formar
pessoas que veem e compreendem a realidade, atuando nessa realidade como
elemento de mudança e transformação. “Enquanto educa, o professor forma
mentalidades que podem exercer a cidadania e lutar por uma sociedade mais
justa”, ressalta.
A
professora revela que as atividades são originadas principalmente dos interesses
e necessidades do grupo de alunos. “Ao trabalhar com essas atividades, tornamos
nosso currículo mais dinâmico, rico e significativo”, diz. Para ela, as
atividades também permitem que a interdisciplinaridade ocorra de forma natural,
além de instigar o interesse das crianças influencia no comportamento escolar.
“Aos poucos, elas vão se apropriando de nossa cultura e construindo seus
conhecimentos”, enfatiza.
De acordo com Izabel, foi possível observar, na prática, que o resgate de
brincadeiras mais antigas dispertou a curiosidade dos alunos, abriu espaço para
a criatividade e tornou as crianças mais amigas umas das outras. Contribuiu
ainda para a valorização de brincadeiras que estavam esquecidas. “Notamos que o
projeto permitiu uma prática mais reflexiva, que valorizou o conhecimento
cultural das crianças, de forma que esse conhecimento fosse vivido, sentido,
percebido e explorado por meio de situações diversas”, argumenta a professora.
Ela conclui que o trabalho permitiu o entrelaçamento entre o brincar, o cuidar
e o educar, ao reconhecer a criança como sujeito de direitos com poder de
imaginação, fantasia e criatividade.
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