Uma
rede de monitoramento, composta por 17 estações automáticas que enviam
informações de possíveis chuvas e situação volumétrica de açudes e rios, será
montada em Natal, é o que garante o Governo do Rio Grande do Norte. O executivo
estadual afirma que irá inaugurar, na próxima terça-feira (27), a chamada Sala
de Situação para Monitoramento de Riscos e Desastres Naturais. Os equipamentos
serão montados na sede Secretaria de Meio da Secretaria Estadual de Meio
Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), em Natal.
A estrutura, segundo o Governo do RN, tem por objetivo monitorar variações de
tempo, de solo, situações hidrológicas e a disponibilidade hídrica dos
reservatórios do estado, podendo assim alertar com antecedência a possibilidade
de inundações e secas. As informações são enviadas aos técnicos na central para
que eles façam suas avaliações. As estações estão localizadas ao longo das
bacias do Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu, que estão sendo monitoradas porque
também irão receber as águas da transposição do rio São Francisco.
Com as informações de chuvas e de modelos hidrogeológicos que chegam ao
sistema, o Governo diz que será possível simular, por exemplo, a vazão de um
rio e, assim, os técnicos da 'Sala de Situação' poderão apontar em quanto tempo
a inundação chegará a uma área de risco. “O trabalho de monitoramento é
permanente e extremamente necessário para a Gestão de Recursos Hídricos”,
ressalta a coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh, Joana D'arc
Medeiros.
A operação da sala se dará, segundo a coordenadora, através de uma parceria
entre a Semarh, o Corpo de Bombeiros, a Defesa Civil e a Empresa de Pesquisa
Agropecuária do RN (Emparn).
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Gilberto
Jales, a Sala de Situação significa um avanço significativo para o
monitoramento ao utilizar equipamentos de ponta. “Os fenômenos serão
acompanhados em tempo real, assim teremos precisão nas informações e em caso de
necessidade, as medidas preventivas poderão ser tomadas com maior agilidade”,
afirmou.
Do G1
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