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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Com 95% dos votos a favor, cidade potiguar muda de nome para Campo Grande!

Plebiscito aconteceu neste domingo (7) durante as eleições gerais. Apenas 4,25% dos votantes preferiram o nome de Augusto Severo para o município.
A população decidiu, nas urnas, alterar o nome do município de Augusto Severo, no Médio Oeste potiguar, para Campo Grande. A votação aconteceu neste domingo (7), durante as eleições gerais para deputados estaduais, federais, senadores, governadores e presidente. Os eleitores da cidade tinham uma tela-extra, onde podiam escolher o nome de preferência para o distrito.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), 95,75% da população votou favorável à mudança do atual nome oficial da cidade. Augusto Severo foi prefido por 4,25% dos votos válidos. Campo Grande fica na região Oeste potiguar e, para os órgãos da esfera federal, estava registrada oficialmente com o nome de Augusto Severo. A votação teve 6.417 vólidos válidos, 130 nulos e 96 brancos.

A duplicidade gera problemas à administração municipal, dificultando o recebimento de recursos da União. Agora, com o resultado do plebiscito, a expectativa é que essa questão da duplicidade nominal seja solucionada definitivamente.

Segundo conta Wagner Souza, vereador da cidade, o distrito foi criado com a denominação de Campo Grande, pela resolução provincial nº 17, de 31 de outubro de 1837, subordinado ao município de Caraúbas.

O vereador afirma que, em setembro de 1858, a Lei provincial nº 114 transformou a localidade em cidade, ainda com o mesmo nome. “Interesses políticos, entretanto, fizeram com que essa Lei fosse derrogada através de outra lei provincial a de nº 601, de 05 de março de 1868, que extinguiu a vila, passando Campo Grande à simples posição de distrito do recém-criado município de Caraúbas”, conta.

Dois anos mais tarde, em maio de 1870, uma nova lei emancipara novamente Campo Grande, agora com o nome de Triunfo. Triunfo que atualmente já é outra cidade, Triunfo Potiguar, um desmembramento de Campo Grande. A complicação não para por aí.
G1

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