Candidato petista disse que Moro "em geral,
ajudou, mas há reparos a fazer"
O candidato do PT à Presidência da República,
Fernando Haddad, admitiu hoje (17) erros cometidos pelos governos petistas e
afirmou que, se eleito, vai eliminar, por exemplo, a desoneração das empresas.
“Eu acho correto que a gente reconheça erros”, disse em entrevista exclusiva ao
SBT.
Na entrevista, Haddad tentou suavizar as
críticas de Cid Gomes - que durante reunião esta semana, disse que o PT cometeu
erros estratégicos. O petista atribuiu a reação de Cid, que é irmão de Ciro
Gomes, candidato do PDT à Presidência derrotado no último dia 7, ao "calor
da emoção" e afirmou que ele gravou um vídeo em seu apoio.
Haddad acrescentou que houve erros, nos últimos
dois anos do governo de Dilma Rousseff, como a desoneração de impostos das
empresas. “Irei eliminar as desonerações das empresas”, disse o candidato sem
entrar em detalhes. O candidato negou que, neste segundo turno, evite associar
sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vermelho, cor que
caracteriza o PT, substituído por verde e amarelo. “A gente muda um pouco no
segundo turno.”
Haddad elogiou a atuação do juiz federal Sérgio
Moro, da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, responsável pela condução dos
processos da Lava Jato. Porém, ressaltou: houve equívocos, como a sentença
relacionada ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso na
Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense, por corrupção e
lavagem de dinheiro.
“Em geral, ele [Sérgio Moro] ajudou”, afirmou o
presidenciável. “Há reparos a fazer”, acrescentou. “O saldo é positivo”.
agenciabrasil.ebc.com.br
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