Com a parceria de instituições privadas a
atual gestão da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura quer aumentar a
autoestima de toda a rede composta por 610 escolas no RN
Em educação pública, se há resultados
concretos a comemorar, é porque eles começaram a ser plantados com, pelo menos,
uma ou duas décadas de antecedência. Se não há resultados, é porque pouco ou
nada foi plantado.
Com um orçamento estimado em R$ 1,3 bilhão
por ano e uma rede de 610 escolas, a Secretaria de Educação do Rio Grande do
Norte resolveu colocar em prática um plantio que já deveria ter sido iniciado
anos atrás.
Com a parceria de instituições privadas, que
há décadas investem em educação no Brasil, a atual gestão da Secretaria de
Estado da Educação e da Cultura, comandada pela professora Cláudia Santa Rosa,
que assumiu o cargo em maio de 2016, abriu uma série de programas, entre eles,
um circuito de gestão para acompanhar os resultados de aprendizagem das
escolas.
O trabalho, que já alcançou 80% das escolas e
estará concluído nos próximos meses deste ano, tomou como base o fato de que
há, sim, ilhas de excelência dentro da rede pública do Estado cuja experiência
e o grau de resultados podem e devem ser estendidos para todas as demais
escolas, num trabalho de governança educacional sem precedentes na história do
ensino público no Rio Grande do Norte.
O maior exemplo de que esta qualidade existe
e não é uma mistificação de gestor público, está na modesta lista de escolas da
rede cujas vagas ofertadas se esgotaram, em poucas horas.
Enquanto isso, existe um contingente
considerável de outros estabelecimentos onde sobram essas vagas e, em muitas
delas, deve continua assim até o dia 9 de fevereiro, quando se encerram as
matrículas, mesmo que novos alunos sejam sempre bem vindos depois disso.
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