Uma aluna lésbica denunciou a professora, que
foi enquadrada como potencial “perigo de radicalização”
O Tribunal do Trabalho do Reino Unido julgou
improcedente a tentativa de uma professora cristã de reaver seu emprego numa
escola. Ela foi acusada de discriminação, por ter falado sobre questões
religiosas aos alunos.
Svetlana Powell, que possui 17 anos de
experiência no magistério, foi demitida pela Academia de Aprendizagem T2, na
cidade de Bristol em junho de 2016. O motivo foi seu posicionamento sobre a
homossexualidade. Uma aluna lésbica denunciou a professora, que foi enquadrada
como potencial “perigo de radicalização”, pelo órgão de vigilância
antiterrorista do governo, a Prevent.
Powell diz que respondeu a uma estudante de
17 anos sobre sua crença pessoal, explicando que a homossexualidade era contra
a vontade de Deus. Porém, deixou claro que, como cristã, amava a cada pessoa,
independentemente do que eles faziam.
Uma das colegas, afirmando ser lésbica a
contestou, quando a professora disse em frente a toda a classe: “Deus te ama”.
Dois dias depois, a Diretora dos Recursos Humanos da escola, Stacy Preston,
comunicou que a senhorita Powell seria demitida por sua “conduta
desrespeitosa”.
Diante do tribunal, a diretora da instituição
de ensino, Sian Prigg, relatou que um grupo de estudantes se queixou a ela de
terem sofrido uma “lavagem cerebral” visando fazê-los sentirem-se “culpados”.
Ela contatou o escritório local da Prevent, que entrou em ação, classificando
Powell como uma “ameaça” por suas convicções religiosas.
Em sua defesa, a professora diz que a
conversa na sala de aula visava “Fazer uma discussão que abordava questões
incluídas no plano de aula”. “Eu considerei o tema apropriado, pois a discussão
sobre a perspectiva cristã contribuiria para o debate das questões culturais de
nossa sociedade”, explicou.
Um dos alunos teria perguntado se a aluna
lésbica “iria para o Inferno”. A opção de Powell foi dizer que a perspectiva
cristã histórica é que só existe um caminho de salvação, através de Seu filho,
Jesus Cristo, mas não disse nada sobre o “Inferno”.
Segundo a direção da escola, Powell foi
demitida por que seus comentários foram considerados ofensivos por alguns
alunos não cristãos. O tribunal não emitiu juízo sobre ela representar (ou não)
perigo de “radicalização”, mas deu ganho de causa para a escola, que teria
direito de impedir manifestações religiosas em sala de aula.
Fonte: Com informações Christian Concern
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