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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Expectativa...Montadoras querem “super gasolina” para reduzir consumo de combustível!

Montadoras como a Ford, General Motors e Toyota estão trabalhando em conjunto com grandes companhias de refino de petróleo
Enquanto os carros elétricos não tomam conta do mercado, algo que ainda vai levar algum tempo para acontecer, as montadoras investem tempo e dinheiro no desenvolvimento de tecnologias para reduzir ao máximo o consumo de combustível nos veículos movidos a combustão e cumprir as exigências cada vez mais rígidas dos governos quanto a eficiência energética e emissões de poluentes.

Esses esforços incluem o uso de propulsão híbrida, associando o motor convencional a outro, elétrico, comandos de válvula com abertura variável, injeção direta de combustível, turbo, desligamento automático do motor e uma série de outros, digamos, nomes complicados.

Mas podia ser bem mais fácil. De acordo com reportagem da publicação “Detroit Free Press”, a busca por eficiência tem um caminho simples e barato que passa pelo combustível com o qual abastecemos o carro no posto.

Montadoras como a Ford, General Motors e Toyota estão trabalhando em conjunto com grandes companhias de refino de petróleo para que os motores de futuros automóveis e utilitários trabalhem com gasolina de altíssima octanagem, capaz de gerar a mesma energia com uma quantidade de combustível muito menor.

Em conferência recente, David Brooks, diretor global de laboratórios de propulsão da GM, afirmou que 114 octanas, no mínimo, é a especificação que a indústria está buscando para tornar seus carros a combustão mais econômicos.

Os principais entraves são a disponibilidade dessa gasolina e seu custo ao consumidor final, especialmente em países “em desenvolvimento”, como o Brasil. Por aqui, a gasolina comum tem cerca de 87 octanas, enquanto a Podium, disponível exclusivamente nos postos da Petrobras, tem por volta de 95.
Nos Estados Unidos, a situação é parecida, enquanto na Europa já existe oferta de gasolina de 98 octanas, que segundo estudos possibilita uma redução de até 10% no consumo total.


Fonte: Uol

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