Montadoras como a Ford, General Motors e
Toyota estão trabalhando em conjunto com grandes companhias de refino de
petróleo
Enquanto os carros elétricos não tomam conta
do mercado, algo que ainda vai levar algum tempo para acontecer, as montadoras
investem tempo e dinheiro no desenvolvimento de tecnologias para reduzir ao
máximo o consumo de combustível nos veículos movidos a combustão e cumprir as
exigências cada vez mais rígidas dos governos quanto a eficiência energética e
emissões de poluentes.
Esses esforços incluem o uso de propulsão
híbrida, associando o motor convencional a outro, elétrico, comandos de válvula
com abertura variável, injeção direta de combustível, turbo, desligamento
automático do motor e uma série de outros, digamos, nomes complicados.
Mas podia ser bem mais fácil. De acordo com
reportagem da publicação “Detroit Free Press”, a busca por eficiência tem um
caminho simples e barato que passa pelo combustível com o qual abastecemos o
carro no posto.
Montadoras como a Ford, General Motors e
Toyota estão trabalhando em conjunto com grandes companhias de refino de
petróleo para que os motores de futuros automóveis e utilitários trabalhem com
gasolina de altíssima octanagem, capaz de gerar a mesma energia com uma
quantidade de combustível muito menor.
Em conferência recente, David Brooks, diretor
global de laboratórios de propulsão da GM, afirmou que 114 octanas, no mínimo,
é a especificação que a indústria está buscando para tornar seus carros a
combustão mais econômicos.
Os principais entraves são a disponibilidade
dessa gasolina e seu custo ao consumidor final, especialmente em países “em
desenvolvimento”, como o Brasil. Por aqui, a gasolina comum tem cerca de 87
octanas, enquanto a Podium, disponível exclusivamente nos postos da Petrobras,
tem por volta de 95.
Nos Estados Unidos, a situação é parecida,
enquanto na Europa já existe oferta de gasolina de 98 octanas, que segundo
estudos possibilita uma redução de até 10% no consumo total.
Fonte: Uol
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