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sábado, 16 de julho de 2016

Política?...Vereador questiona movimento grevista em Umarizal!

“Será que vocês estão fazendo política mesmo?”, questiona Paulo Márcio; Durante protesto na Câmara, servidores em greve aplaudiram apenas vereador da oposição.
Todos os vereadores falaram e defenderam a causa pela qual os servidores estão reivindicando por meio de greve, mas apenas o vereador Naldo (PPS), que integra a bancada da oposição, recebeu os aplausos da categoria que realizou um protesto na sessão desta última terça-feira, 12, na Câmara Municipal. A atitude não passou despercebida pelo presidente da casa, o vereador Paulo Márcio (PSD), que diante das palmas levantou o questionamento.

“Eu não queria dizer isso aqui nunca, mas eu acho que agora eu vou ter que falar […] Vocês sabem o jeito que eu me comporto aqui na Câmara e o respeito que eu tenho por todo mundo […] mas agora caiu a ficha [com os aplausos]. Será que vocês estão fazendo política mesmo?”, questionou o presidente. (Veja o abaixo o vídeo gravado pelo O Umarizalense).
“Eu falei, defendi vocês e não recebi uma salva de palmas. Toda vida o que vocês precisaram, essa casa esteve de portas abertas ai, com todo respeito ao colega vereador Naldo que falou em defesa de vocês como todos nós falamos, mas ai eu não mereci uma salva de palmas”, complementou o parlamentar.
Na sequência da fala do vereador, um dos servidores diz: – Não seja por isso. E em seguida toda categoria em protesto no plenário da casa aplaudem Paulo Márcio.

O vereador agradece: “Muitíssimo obrigado agora eu entendi. Muitíssimo obrigado pela salva de palma porque se não ia ficar desconforme…”, disse o presidente que novamente foi aplaudido.

“Eu defendo, sou ferrenho, falei com Marcos várias vezes sobre isso […] Eu sou um defensor também” complementou Paulo Márcio que mais uma vez recebeu os aplausos dos servidores.

“Eu falei, defendi vocês e não recebi uma salva de palmas. Toda vida o que vocês precisaram, essa casa esteve de portas abertas ai, com todo respeito ao colega vereador Naldo que falou em defesa de vocês como todos nós falamos, mas ai eu não mereci uma salva de palmas”, complementou o parlamentar.
Na sequência da fala do vereador, um dos servidores diz: – Não seja por isso. E em seguida toda categoria em protesto no plenário da casa aplaudem Paulo Márcio.

O vereador agradece: “Muitíssimo obrigado agora eu entendi. Muitíssimo obrigado pela salva de palma porque se não ia ficar desconforme…”, disse o presidente que novamente foi aplaudido.

“Eu defendo, sou ferrenho, falei com Marcos várias vezes sobre isso […] Eu sou um defensor também” complementou Paulo Márcio que mais uma vez recebeu os aplausos dos servidores.
Não é a primeira vez que os servidores são acusados de fazer um movimento político através da greve. Na semana passada o vereador Armando disse que a paralisação tem sim conotação política, depois que o prefeito convocou a categoria para negociar, mas em vez de ir a reunião, a classe realizou um protesto nas ruas, passando inclusive em frente à Câmara Municipal, onde era realizada a reunião do gestor. “Eu nunca vi se fazer um protesto quando um prefeito está aberto ao diálogo”, indagou Armando na reunião.

Outra razão que motiva alguns parlamentares, políticos e sociedade a associar o movimento à política é o momento escolhido para realização da greve às vésperas de uma campanha eleitoral onde chefe do executivo é pré-candidato. “Sou a favor da greve, mas eu acho que pelo momento escolhido tem política por trás”, avaliou uma ouvinte durante participação no programa Redação 104, onde a presidente do sindicato, Aucicleide Souza, ao lado de outras servidoras esteve presente neste último sábado, 09.

O líder sindical nega com veemência qualquer atribuição política ao movimento paredista. “Nós estamos fazendo política sindical”, afirmou Aucicleide durante a mobilização em frente à câmara na última quinta-feira, 07.

Neste sábado, Marcos Fernandes estará participando do Redação 104 para falar sobre o movimento. O chefe do executivo já deixou claro que não tem como atender à reivindicação da categoria na íntegra, mas já fixou uma progressão de 5% para 220 servidores e sinalizou para a possibilidade de oferecer o aumento quando as finanças da prefeitura melhorarem. “Só ficaram de fora os professores, porque no momento não tem como se pagar. Não tem condições”, afirma.

A greve completa nesta sexta-feira, 15, uma semana. Escolas da rede municipal estão fechadas com a falta de professores e outros servidores.

Do O Umarizalense

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