Newton Ishii foi um dos 19 alvos da Operação
Sucuri, em 2003, para apurar facilitação de entrada de produtos contrabandeados
no País.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou
parcialmente o recurso do agente da Polícia Federal no Paraná Newton Ishii e
manteve a sentença da Justiça Federal no Paraná que o condenou por corrupção e
descaminho, ao facilitar a entrada no Brasil de produtos contrabandeados do
Paraguai.
Ishii, que ficou conhecido como "japonês
da federal" ao escoltar presos e investigados da Lava Jato e até ganhou
marchinha de carnaval, foi um dos 19 policiais federais alvos da Operação
Sucuri, deflagrada em 2003 para apurar um esquema formado por agentes da PF e
da Receita Federal que facilitava o contrabando de produtos ilegais na
fronteira com o Paraguai em Foz do Iguaçu (PR).
A decisão do ministro Félix Fischer acata em
parte o recurso de três réus, entre eles Ishii, e reduzir a pena de um deles. A
decisão, contudo, não identifica os réus e não deixa claro qual a condenação de
Ishii. A defesa do agente alega que ele foi condenado a pagar apenas cestas
básicas e informou que já recorreu da decisão do STJ.
Atualmente, Ishii responde a três processos,
derivados da Operação Sucuri, sendo um na esfera criminal, outro administrativo
e um terceiro por improbidade administrativa. Todos estão em andamento.
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