Professores argumentam que não houve nenhum avanço
quanto às negociações
Os professores da Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (Ufersa) deliberaram pela continuidade do movimento grevista na
instituição. Reunidos em assembleias nos quatro campi da universidade, os
professores aprovaram por ampla maioria a manutenção da paralisação que foi
iniciada no dia 28 de Maio.
“A
discussão travada foi muito importante, pois ficou nítida a indignação da
categoria ante a falta de negociação com o Governo Federal, que não demonstra
mínimo interesse em dialogar com os servidores em greve por todo o país. Essa
indignação foi fundamental para que a categoria mantivesse a greve”, explicou o
presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), Joaquim Pinheiro.
Joaquim detalhou para a categoria que não
houve avanço quanto às negociações travadas com o Governo e Ministério da
Educação e Cultura (MEC) há quase quatro meses. Ele explicou que esse quadro se
agravou com as mais medidas do governo em rebaixar ainda mais o que tinha
proposto como, por exemplo, congelar salários até agosto, suspender concursos e
tirar incentivos para servidores continuarem na ativa.
Em Mossoró foram 73 votos a favor da
continuidade da greve, cinco votos contrários e três abstenções, em Caraubas e
em Pau dos Ferros a greve foi mantida por unanimidade, com 15 e 17 votos
respectivamente.
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