Mudança
no reajuste do piso dos professores entrou na pauta de discussão da mobilização
Mais uma vez a convocação da Confederação Nacional de Municípios foi atendida. A Mobilização Permanente reuniu mais de 100 prefeitos no Congresso Nacional, nesta terça-feira, 7 de outubro. Em pauta, o aumento no Fundo de Participação dos Municípios, a mudança no reajuste do piso dos professores e a prorrogação do prazo para o cumprimento da Lei dos Resíduos Sólidos.
As eleições ainda impactam nas atividades do Congresso. O parlamento contou com a presença de pouquíssimos deputados e senadores. Mesmo assim, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, manteve o encontro, que terá continuidade nesta quarta-feira, 8 de outubro.
Mais uma vez a convocação da Confederação Nacional de Municípios foi atendida. A Mobilização Permanente reuniu mais de 100 prefeitos no Congresso Nacional, nesta terça-feira, 7 de outubro. Em pauta, o aumento no Fundo de Participação dos Municípios, a mudança no reajuste do piso dos professores e a prorrogação do prazo para o cumprimento da Lei dos Resíduos Sólidos.
As eleições ainda impactam nas atividades do Congresso. O parlamento contou com a presença de pouquíssimos deputados e senadores. Mesmo assim, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, manteve o encontro, que terá continuidade nesta quarta-feira, 8 de outubro.
No
final da manhã, Ziulkoski explicou o trâmite de cada uma das três bandeiras que
motivaram a Mobilização. Ele convidou os gestores a procurarem os parlamentares
de cada Estado ou partido para pressionar pela aprovação dos projetos
defendidos. “Tivemos 90 dias quase que parados, temos que encaminhar a votação
do FPM pelo plenário da Câmara, retomar a força por um novo reajuste do piso,
que também aguarda votação no plenário, e trabalhar pela aprovação da emenda
dos lixões em alguma Medida Provisória”, disse Ziulkoski.
Emenda
dos lixões
Inicialmente,
os gestores acompanhariam a reunião da Comissão Mista que avalia a MP 651/2014,
marcada para as 11 horas de hoje. No entanto a reunião foi remarcada para o dia
8, às 11 horas. Esta Medida comporta uma emenda do deputado Manoel Júnior
(PMDB-PB). Ela aumenta para oito anos o prazo estipulado na Lei 12.305/2010,
para o devido cumprimento. “Ainda assim, faltam recursos técnicos e
financeiros”, ressaltou.
Paulo
Ziulkoski explicou que a emenda foi sugerida também na MP 652/2014. Na
quarta-feira, haverá a instalação da comissão e a designação do relator que vão
analisar e votar esta proposta. “É outro caminho, outra tentativa que estamos
criando para aprovar a emenda, mas se conseguirmos na MP 651 é mais rápido,
porque a tramitação está mais avançada”, afirma o presidente da CNM.
Reajuste
do Piso e FPM
Em
relação ao reajuste do piso e do aumento em 1% no FPM a questão é no plenário.
A ação proposta pela CNM é que cada prefeito peça aos deputados que pautem e
votem esses projetos. Especificamente sobre o FPM, Ziulkoski foi recebido pelo
presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). “A promessa dele
é conversar com os líderes para pautar a PEC [Proposta de Emenda à
Constituição]. Ele disse que tem interesse na matéria e eu não tenho porque
duvidar disso”, acentua. Para a elevação do Fundo, basta apenas que o Plenário
da Câmara aprove a proposta em dois turnos e a PEC 426/2014 segue para
promulgação pelo próprio Congresso.
No
caso do Projeto de Lei (PL) 3.776/2008 que aponta o Índice de Preços ao Consumidor (INPC) como critério de reajuste do piso dos professores, há dois
caminhos. Os deputados que assinaram recurso para o projeto ir ao plenário
podem voltar atrás, com um requerimento de encerramento da tramitação do
recurso e o PL vai para sanção presidencial, pois tem decisão terminativa.
Então os prefeitos devem trabalhar por isso. Outra possibilidade é que os
líderes pautem a matéria no plenário, onde se encontra agora, aprovem e enviem
à sanção. Este PL é defendido pela CNM, pois traz critérios mais justos de
elevação do piso.
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