Sonho de consumo de qualquer candidato, o eleitor deve
desempenhar um papel fundamental em todo o processo eleitoral: o de fiscal das
eleições.
Por mais que a Justiça Eleitoral esteja presente
em todo o território nacional, ela não consegue cobrir ao mesmo tempo os 5.568
municípios do país, onde serão eleitos prefeitos e vereadores este ano.
A Justiça Eleitoral tem estimulado a participação
do eleitor no trabalho de fiscalização do pleito. A colaboração é bem-vinda
porque ajuda na lisura das eleições.
Envolver o eleitor no processo de fiscalização não
é tarefa fácil. Afinal, ele é tratado como mercadoria por boa parte dos
políticos e alvo de todo tipo de artimanha para fraudar a eleição. A compra de
votos, por exemplo, é crime que a Justiça Eleitoral tenta inibir, mas não
consegue evitar.
Se o eleitor vir um cartaz colado em uma árvore,
ele pode acionar a Justiça Eleitoral. Se algum candidato fizer propaganda fora
das regras estabelecidas pela lei, idem. Se alguém oferecer alguma vantagem ao
eleitor em troca do voto, também deve ser denunciado.
Todos os tribunais regionais eleitorais, incluindo
o do Rio Grande do Norte, disponibilizam sites e ouvidorias para receber as
reclamações ou denúncias do cidadão. No TSE, existe uma Central do Eleitor.
No Rio de Janeiro, por exemplo, o TRE desenvolveu
um sistema que permite ao eleitor fotografar irregularidades e enviá-las ao
órgão para que sejam tomadas as providências cabíveis. Isso é muito bom!
Deveria ser seguido por todos os TRE's.
Nominuto.com
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