Fruta foi listada entre 36 produtos nacionais
que não poderão ter 'imitações'. Produto ainda deverá ter redução na taxa de
8,8% paga ao entrar no velho continente.
Firmado no final do mês passado, o acordo entre
o Mercosul e a União Europeia prevê proteção para 36 produtos tipicamente
brasileiros, segundo o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento
(Mapa). Entre eles, está o melão de Mossoró, na região Oeste potiguar. Para o
Comitê Executivo de Fruticultura do Rio Grande do Norte (Coex), porém, a medida
não deverá ter um grande impacto nos negócios a curto prazo e o principal
benefício para o estado é a redução da taxa paga pela fruta ao entrar no velho
continente.
O texto do acordo ainda é preliminar e deve
passar por revisões. Para entrar em vigor, ele depende da aprovação de todos os
países envolvidos no pacto. Na França, por exemplo, há protestos contra o
projeto.
As medidas de proteção reconhecem a indicação
geográfica dos produtos tipicamente brasileiros e garante que eles não sejam
reproduzidos em outros países - ou seja - ficam protegidos de imitações. De
acordo com o empresário Luiz Roberto Barcelos, presidente do Coex, essa medida
é muito importante para outros tipos de produtos nacionais e poderá ter um
impacto para a fruticultura no futuro, entretanto não altera em nada as relações
comerciais atuais, porque o melão de Mossoró não tem concorrentes.
G1
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