O Programa Um Milhão de Cisternas, por meio
da Diaconia (organização social de serviço, sem fins lucrativos e de inspiração
cristã), pretende instalar 900 cisternas de 16 mil litros em dois municípios do
Alto Oeste do potiguar, nos próximos 10 meses.
O resultado final da seleção foi publicado no
último dia 09 de novembro, no Diário Oficial da União e no site da Articulação
no Semiárido Brasileiro (ASA Brasil)
Ao todo, 31 entidades sem fins lucrativos
foram escolhidas para apoiar as ações do P1MC nos estados de Alagoas, Bahia,
Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais.
O projeto, fruto de parceria com o Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), prevê a implementação de
31.080 tecnologias de primeira água até 2016, beneficiando cerca de 155 mil
pessoas de baixa renda, no âmbito do Plano Brasil Sem Miséria.
No Rio Grande do Norte, a Diaconia será
responsável pela execução do chamado Lote 03, que contempla a instalação de 70
cisternas em Encanto e 280 em São Miguel.
Além da entidade, o Instituto para a
Valorização da Cultura Camponesa no Semiárido Brasileiro e o Centro de Estudo e
Assessoria Aplicados ao Desenvolvimento (CEAAD) também foram selecionados para
implementar 1.650 unidades da tecnologia social em mais oito municípios
potiguares: Januário Cicco, Sítio Novo, Santo Antônio, Macaíba, João Câmara,
Touros, Pureza e Alto dos Rodrigues.
Desde 2001, a Diaconia atua na execução do
Programa Um Milhão de Cisternas no Oeste Potiguar. Nesse período, a entidade já
instalou mais de nove mil cisternas em 31 municípios da região, contemplando
mais de nove mil famílias agricultoras com a tecnologia que permite a captação
e o armazenamento de água da chuva para o consumo humano, além de promover
capacitações e mobilizações sociais, e movimentar a economia local,
especialmente com a compra de material para a construção das cisternas.
Para o coordenador da entidade do Oeste
Potiguar, Leonardo Freitas, o novo contrato “é resultado da experiência
acumulada pela Diaconia no campo das tecnologias sociais de convivência com o
Semiárido e do compromisso institucional com a garantia do direito humano à
água de beber”, afirmou.
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