Em dezembro, pelo menos 50% dos municípios
potiguares deverão pagar o décimo terceiro salário, mas, atrasar o pagamento da
folha do mês, em decorrência do desequilíbrio financeiro. A estimativa é da
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte.
Material divulgado nesta terça-feira (10) no
site oficial da entidade e atribuído à Assessoria de Imprensa da Federação
lembrou que a crise financeira que vem afetando as prefeituras do Estado e
prejudicando a qualidade dos serviços oferecidos nas cidades deve continuar
durante este mês.
Segundo a Femurn, o repasse do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM), correspondente a primeira cota de novembro
soma uma redução de 19% do valor do repasse, quando comparado ao registrado no
mesmo período do ano anterior.
De acordo com a Federação, durante este ano,
o FPM foi inferior ao do ano passado em oitos meses em termos reais. Apenas em
março, abril e julho o Fundo foi positivo. Neste mês, a situação preocupa ainda
mais os gestores, sobretudo, pela proximidade do final do ano e a
obrigatoriedade de pagar o 13º salário.
A Femurn afirma que vem orientando às
prefeituras a redobrarem a cautela e planejamento financeiro. Com isso, em
dezembro, pelo menos 50% dos municípios potiguares deverão pagar o décimo
terceiro salário, mas atrasar o pagamento da folha do mês, em decorrência do
desequilíbrio financeiro.
Ainda conforme a Federação, os prefeitos vêm
tomando medidas de austeridade, como a diminuição de cargos comissionados, reduções
salariais dos servidores e de si próprios.
Os municípios de Assú, Acari, Mossoró,
Parnamirim e Lagoa Salgada, por exemplo, são algumas das cidades que estão
adotando atitudes severas de contenção de gastos.
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