A polícia da região autônoma chinesa de
Xinjiang desarticulou um suposto grupo terrorista, matando 28 dos seus
integrantes em uma operação que durou 56 dias, anunciaram as autoridades
locais, citadas hoje (20) pela agência oficial Xinhua.
Na última quarta-feira (18), um grupo armado
atacou uma mina de carvão no condado de Baicheng, na prefeitura de Aksu,
matando 11 civis, três policiais e mais dois integrantes da força, além de
ferir 18 pessoas, de acordo com comunicado do Departamento de Propaganda de
Xinjiang, informou a Xinhua.
Segundo a agência, um dos supostos
terroristas rendeu-se e 28 foram mortos na operação.
A China considera os separatistas de Xinjiang
responsáveis pelos conflitos na região, entre eles a minoria muçulmana uigur e
a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional.
Peritos e grupos de defesa dos direitos
humanos consideram, no entanto, que a política repressiva de Pequim, em relação
à cultura e religião dos uigures, aumenta a tensão em Xinjiang.
Após os atentados em Paris, a China elevou o
nível de alerta terrorista e pediu que os "separatistas uigures"
sejam incluídos na luta mundial contra o terrorismo.
No ano passado, 712 pessoas foram condenadas
na China por terrorismo e atividades separatistas, segundo dados oficiais
apresentados durante a Assembleia Nacional Popular chinesa, realizada
anualmente em março.
A maioria dos casos ocorreu em Xinjiang, mas
houve também um atentado na Praça Tiananmen, em Pequim, e outro na Estação
Ferroviária de Kunming, no Sudoeste da China.
Da Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário