Até dezembro, outros seis municípios também
serão contemplados com cisternas
A Diaconia inicia, esta semana, a construção
de 15 cisternas calçadão em Pau dos Ferros, Martins, Doutor Severiano, São Miguel, Venha
Ver, Marcelino Viera e Luiz Gomes no Rio Grande do Norte. Famílias
agricultoras das comunidades de Conceição, Capa, Morada Nova, Raiz, Poço
Cumprido e Perímetro Irrigado em Pau dos Ferros serão beneficiadas com a tecnologia social de
convivência com o Semiárido, que permite a captação e o armazenamento de água
da chuva para a produção. Até dezembro, outros seis municípios também serão
contemplados, totalizando 240 novos equipamentos instalados no Oeste Potiguar,
através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2).
A cisterna calçadão é formada por um calçadão
de cimento de 200 m², construído sobre o solo. Ao cair no calçadão, a água da
chuva é escoada para a cisterna, construída na parte mais baixa do terreno e
próxima à área de produção. “Apenas 300 mm de chuva são suficientes para encher
a cisterna, que tem capacidade para 52 mil litros”, observa o coordenador local
da Diaconia, Leonardo Freitas, acrescentando que a água captada é utilizada
tanto para irrigar a plantação, quanto para o consumo animal. “Já o calçadão
também é aproveitado para a secagem de grãos, como feijão e milho”, completa.
Além de Pau dos Ferros, Martins, Doutor Severiano, São Miguel, Venha
Ver, Marcelino Viera e Luiz Gomes também receberão as cisternas do P1+2,
executado em parceria com a Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da
Assistência Social (Sethas). Com a tecnologia instalada, a Diaconia acredita
que as famílias agricultoras terão melhores condições para enfrentar condições
adversas do Semiárido, especialmente nos períodos de seca prolongada.
É assim para dona Ozelita de Amorim,
beneficiária do P1+2 em Martins. Quando
cai a primeira chuva, ela e a família já começam a preparar a terra do Sítio
Poção para plantar frutas, verduras e hortaliças, que são comercializadas na
comunidade, além de restaurantes e hotéis da cidade. “Todo dia a gente faz
entrega. É colhendo e plantando para dar conta das encomendas”, afirma, animada, a agricultora.
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