Segundo
Dilma, não é possível fazer política de exploração de petróleo com visão de
curto prazo.
Em
meio às críticas sobre a contratação da Petrobras para explorar, sem licitação,
o óleo excedente em quatro áreas do pré-sal, a presidenta Dilma Rousseff saiu em
defesa da estatal e disse que as vozes dos que criticam a empresa “vão se
perder na imensidão do mar do pré-sal”.
“Voltou
o alarido das vozes que sempre quiseram diminuir a Petrobras, dos que sempre
quiseram entregar nossas oportunidades sem olhar pra quem e em que condições,
daqueles que querem olhar uma empresa de petróleo baseada na sua rentabilidade
de curto prazo”, disse, em discurso.
Dilma
rebateu as críticas de que os recursos recebidos pela União no novo contrato
com a Petrobras serão usados para gerar superávit primário. Ela citou o valor
de bônus de assinatura, de R$ 2 bilhões, que será pago pela estatal na
assinatura do contrato.“Levamos em consideração a Petrobras e só cobramos R$ 2
bilhões. Este ano ela só pagará R$ 2 bilhões. Por isso, quando vocês virem no
jornal que estamos fazendo superávit primário, superávit se faz com R$ 15
bilhões, não fazemos com 2 bilhões. Dois bilhões não dá para o gasto”,
comparou.
A
exemplo do que tem feito em discursos recentes, a presidenta criticou o
pessimismo propagado em relação à realização da Copa do Mundo. Desta vez, Dilma
citou a mídia nacional e internacional que, segundo ela, erraram nas avaliações
sobre o Mundial de futebol. “A imprensa nacional também errou bastante na
avaliação. Sem nenhum ânimo belicoso, é importante registrar que erraram feio
na avaliação”.
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