Deu no Jornal de Fato: Aposentados de Tabuleiro Grande, vítimas de mais um "golpe do empréstimo" aplicado na região Oeste, ainda esperam que os bancos envolvidos cancelem as operações realizadas de forma enganosa. Diversas pessoas da cidade e de pelo menos outros dois municípios foram ludibriadas por três pessoas que garantiram um crédito de R$ 15 mil, para ser pago em parcelas anuais durante 15 anos, utilizando, para isso, o 13° salário. Só ao assinarem a papelada é que descobriram o golpe. Ao invés de R$ 15 mil, foram depositados apenas R$ 5 mil e com cobrança mensal.
Uma mulher identificada como "Damiana", da cidade de Caraúbas; Verônica Nunes da Silveira, de Pau dos Ferros, mas que morou em Tabuleiro Grande; e um suposto vereador de Riacho da Cruz, do qual ninguém se lembra do nome, são apontados pelas vítimas como os praticantes do delito.
Uma senhora que pediu para não ser identificada disse que eles anunciaram que esse tipo de operação estava sendo patrocinado pelo Governo Federal, sendo parte a fundo-perdido. "Só podia ser, porque quando minha filha fez as contas, em 15 anos nós só pagaríamos a metade do empréstimo", contou.
Segundo essa mesma senhora, que como a maioria preserva o nome com medo de represálias, a conversa dos emprestadores era que os R$ 15 mil seriam depositados em três parcelas de R$ 5 mil. "Quando os R$ 5 mil entraram, Verônica ligou aqui em casa mandando a gente tirar logo o dinheiro, se não o INSS iria devolver", adiantou.
Foi consultando o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que muitos tiveram a certeza do golpe. "Lá, descobrimos que não existe esse empréstimo", disse uma das vítimas. Os agenciadores fizeram toda a operação em nome de um banco dito pelos moradores como "Copal", mas no INSS descobriram que o dinheiro tinha sido liberado pelo Banco Mercantil do Brasil.
A funcionária pública Dalvanira Moura desconfiou que a mãe tinha sido vítima de uma armação quando passou a ouvir boatos de pessoas de Riacho da Cruz que vinham reclamando que as outras parcelas não estavam saindo. Para evitar o prejuízo, pediu à mãe que não mexesse no dinheiro e procurou o banco para cancelar a operação. O problema é que, para isso, ela está tendo que vencer toda uma burocracia, inclusive, precisou registrar um boletim de ocorrência numa delegacia e, mesmo assim, está longe de solucionar o caso. "O pior é o dinheiro que já vou gastando para isso", disse.
Ela também reclamou que Verônica ligou recomendando que retirasse logo o dinheiro para que as outras duas parcelas caíssem na conta. "Hoje ela está posando de vítima, mas até um dia desses, estava dizendo que todo mundo que fez os empréstimos iria quebrar a cara quando o dinheiro todo entrasse", reclamou Dalvanira, se referindo às últimas ligações feitas por Verônica para os aposentados, dizendo também ter sido vítima dos outros dois envolvidos.
O agricultor Manoel Antônio de Bessa não teve a mesma paciência de Dalvanira. Ele fez o empréstimo para Kennedy Dantas, esposo de uma neta, que queria dar entrada em um carro. Ao saber do problema, quis cancelar a operação, mas quando soube da dificuldade burocrática, achou melhor assumir as parcelas mensais de R$ 163,50, em 60 meses.
Todos que devolveram o empréstimo terão, no mês que vem, a primeira parcela descontada, mas o banco Bradesco, único no município, garantiu que depois o dinheiro será devolvido; eles só não sabem quando
Fonte: Jornal de Fato Via PF Online
Ola André, boa noite venho por meio do anominato deixa a minha indignação por parte da prefeitura de nosso municipio para com os nossos filhos que são bolsistas de um programa de bolsas existente aqui em nossa querida Riacho da Cruz. Como mãe de um filho que depende e muito dessa bolsa para se manter na capital fico triste e chateada por parte dos nossos governantes municipais que há mais de 3 meses que as bolsas não são pagas, não só eu como outros pais estamos fazendo das nossas tripas corações para podermos dá o melhor para os nossos filhos porém não esta sendo fácil, já que muitos dos que estão lá (Natal) são filhos de pessoas humildes de nossa cidade como filhos de agricultores ou de funcionários público.
ResponderExcluirMuitos qustionam o valor da bolsa que é de 100,00 R$, porém esses valor para eles que estão lá vale mais de 1.000,00 pois é o sustento deles. Não vejo nenhuma mobilização por parte da secretária de assitência social à respeito de tal situação bem como dos nossos vereadores.
Por fim gostaria de fazer um pedido a você André, que se possivel, queria que você procurasse vê junto a secretária de assitência social ou a secretária de educação o por que do não pagamento das bolsas, pois nossos filhos estão precisando.
Obrigada pela atenção.
TEMOS QUE SABER ESCOLHER MELHOR NOSSOS REPRESENTANTES.
ResponderExcluirAlguém sabe o nome do santo de Riacho da Cruz, além dos milagres, que ludibriou essas pessoas?
ResponderExcluirSe ficar comprovocado que foi artemanha de alguém agindo de má fé contra essas pessoas com o intuito de obter vantagem econômica é provável que essa atitude configure crime de estelionato.
A pequena e pacata cidade de Riacho da Cruz, com maior parte de sua população feita de gente honesta, trabalhadora não merecia que almas sebosas sujassem seu nome com escandalos tipo esse de estelionato. O que não entendo é que todos os envolvidos tiveram seus nomes citados na denúncia, exeto o do tal vereador, isso é muito estranho, tomara que venha a público o nome dessa figura.
ResponderExcluirOs filhos de Riacho que tanto moram na cidade quanto os que estão longe não mereçem ver esse tipo de notícia de sua terra mãe.
É BOM SALIENTAR QUE ESTE PROBLEMA, NÃO É SÓ DE T. GRANDE, AQUI NO ITAÚ TAMBÉM EXISTE ESTE TIPO DE COMENTÁRIOS PARA COM OS APOSENTADOS, MAS NINGUÉM TOMA AS DEVIDAS PROVIDENCIAS. AQUI TEM APOSENTADOS QUE FORAM FORÇADOS AO FAZER ESTE TIPO DE EMPRÉSTIMO...
ResponderExcluir