Segundo o tenente-coronel, comunidades de
Natal são dominadas por facções, cujos líderes “todos sabem” quem são. “Qual o
motivo de tanta passividade?', escreveu o PM
O tenente-coronel André Fernandes, da Polícia
Militar, criticou o que classificou como “passividade” das forças de segurança
e órgãos da Justiça quanto à morte de policiais no Rio Grande do Norte. Na
opinião do oficial, líderes de facções criminosas “estão ditando as ordens e
nada acontece”.
Na madrugada desta segunda-feira, 29, mais um
policial militar foi morto. Em 2018, já são 4 casos registrados. Desta vez, o
sargento da reserva Itagibá Maciel de Medeiros foi vítima de uma emboscada em
Extremoz, na Grande Natal.
Segundo o tenente-coronel, comunidades das
zonas Leste e Oeste de Natal são dominadas por facções, cujos líderes “todos
sabem” quem são. “Qual o motivo de tanta passividade? Vamos ser omissos e
esperar mais mortes de agentes da segurança pública? Estamos sendo caçados,
irmãos”, escreveu o PM, em nota.
Fernandes pediu intervenção da Justiça e de
órgãos que administram o setor penitenciário na resolução dos conflitos. Para
ele, integrantes de facções devem ser isolados ou transferidos para unidades
federais. Além disso, é preciso, segundo o oficial, uma “força-tarefa” para enfrentar
as facções, notadamente o Sindicato do RN.
“Ou a justiça se junta a nós, ou ela fique de
lado, pois não vamos viver a enterrar nossos irmãos de cinza e continuar
calados e omissos”, finalizou o tenente-coronel.
Agora RN
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