A categoria insiste em afirmar que, embora a possibilidade de greve não esteja descartada, essa será uma das últimas intervenções na campanha salarial dos professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN).
Porém, na assembléia realizada na última terça-feira, 19, ficou acertada uma suspensão das aulas para a próxima quinta-feira, 28. Na justificativa da Associação dos Docentes da UERN (ADUERN), o dia de conscientização, como a categoria nomeou o ato, será para reflexão dos trabalhos dos professores e alunos, além de uma avaliação sobre o funcionamento da UERN. Já, no dia 5 de maio, a categoria volta a se reunir, para votar o indicativo de greve.
A associação já trabalha na criação de uma comissão de mobilização para a campanha salarial. A última greve da categoria foi realizada há três anos, quando passaram quase três meses de mobilização e acertaram com o Governo do Estado o parcelamento em três anos de pouco mais de 60% de reajuste para a categoria. Em contrapartida, a categoria não entraria em greve.
O presidente da ADUERN, professor Flaubert Torquato, explica que o acordo foi cumprido e agora os docentes pleiteiam reajustar o salário em 23,98% para o cumprimento do Plano de Cargos e Salários. A possibilidade de uma greve só vem sendo amadurecida porque, segundo Torquato, desde o mês passado foi encaminhada ao Governo do Estado a solicitação de uma audiência com a governadora Rosalba Ciarlini, mas, até então, não recebeu retorno.
Na pauta de reivindicações, volta a discussão pelo fim do contingenciamento orçamentário da UERN, ou seja, com isso a ADUERN pede a autonomia financeira da instituição. Algumas outras pautas ganham destaque ao pedir, por exemplo, a criação de creches para os servidores, urbanização do campus e a elaboração de um plano de segurança para a UERN.
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