Campanha
de Wilma explora rejeição popular ao PT em inserções na televisão. Declarações
de Fátima em apoio a condenados por corrupção pesam contra ela.
Na
reta final da campanha que vai definir uma nova senadora pelo Rio Grande do
Norte, a campanha de Wilma de Faria (PSB) mudou a estratégia no guia eleitoral
do rádio e televisão, para lembrar ao eleitorado que a principal adversária,
Fátima Bezerra, é do PT, partido envolvido em vários escândalos de corrupção,
durante os 12 anos em que está no poder.
“Votar
em Fátima é votar no PT; votar em Fátima é apoiar o PT; votar em Fátima é dá
mais poder ao PT. É isso mesmo que você quer? Pense nisso!”, diz um locutor em
um dos vídeos lançado pela campanha de Wilma.
Em
outro vídeo, o eleitor é lembrado sobre os condenados no mensalão que são do
Partido dos Trabalhadores: “Você acredita que existe um PT de Delúbio [Soares]?
Um PT de [José] Dirceu e um PT de Fátima? Não é verdade. O PT é um só. E Fátima
é do PT”, diz o locutor.
A
estratégia irritou a militância do PT, que chama o episódio de baixaria, em que
pese, inclusive, Fátima ter ido ao presídio da Papuda, em Brasília, para
visitar Dirceu e Delúbio, a quem chamou de companheiros, conforme registrou no
Twitter, às 19h04 de 20 de novembro de 2013: “Em nome do @PTnoRN, levamos um
abraço fraterno aos companheiros Dirceu, Genoino e Delubio. A verdade e a
justiça um dia prevalecerão”.
Portal no Ar
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