O
PV do Rio Grande do Norte escolheu este sábado para simbolizar "um novo
tempo" e tentar "amenizar o passado". Um encontro que reuniu dirigentes,
militantes e alçou o senador Paulo Davim (PV) à condição de novo presidente do
diretório regional da legenda - principal posto no Estado - foi também
prestigiado por algumas das principais lideranças potiguares. Do ministro da
Previdência, Garibaldi Alves (PMDB); do líder do PMDB na Câmara Federal,
Henrique Alves (PMDB); e do presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta
(PMDB); os pevistas receberam apoios para enfrentamento da nova fase e a
promessa de parcerias para a espécie de "refundação" que está se
querendo imprimir ao partido. "O PV precisa viver uma nova hora e nós só
temos a lamentar o que passou. Mas esse partido vai dar a volta por cima",
enfatizou Garibaldi.
Micarla
de Sousa (PV), a presidente do diretório afastada, foi a única já esperada - e
sentida - ausência entre os potiguares. O diretório nacional foi representado
pelo presidente Luiz Penna; e pelos coordenadores da região nordeste Denis
Soares e Marcelo Silva. Os pevistas que dispõem de mandatos eletivos no âmbito
da capital e de alguns municípios também estiveram presentes. Além de Davim,
prestigiaram o evento o presidente de honra do PV/RN, Rivaldo Fernandes, o
deputado federal Paulo Wagner, o deputado estadual Gilson Moura, e os
vereadores Edivan Martins, Aquino Neto e Luiz Almir (eleito).
"Vamos
fazer o partido se expandir, queremos interiorizá-los, criar pólos regionais,
fóruns itinerantes e realizar grandes filiações", pontuou o novo
presidente regional do PV/RN. Paulo Davim ressaltou ainda que o momento será
propício para resgatar as lutas históricas do partido potiguar, no que concerne
a defesa do meio ambiente e às questões ecológicas e sustentáveis. O
trabalho de Paulo Davim no Senado foi motivo de elogios por parte das
lideranças nacionais do PV e de expoentes da política potiguar, como os primos
Henrique e Garibaldi. "Ele chegou no Congresso como uma pessoa
desconhecida e hoje tem sua atuação como sendo destaque potiguar para todos os
parlamentares", destacou Henrique. As intervenções dos peemedebistas
descontraíram o ambiente, quando da plateia de militantes se ouviu gritos de
"meu governador", referindo-se a Garibaldi. "Eu não penso em ser
candidato a governador, mas se vocês se propõem a ser nosso vice podemos
conversar [com algum outro nome do PMDB para cabeça de chapa]", brincou o
ministro, arrancando risos da plateia.
"Qual o partido que não viveu crises? [Paulo Davim] pode confiar na nossa parceira e no nosso apoio", finalizou Henrique.
"Não perdoamos deslizes com verbas públicas"
O presidente nacional do PV, Luiz Penna, falou também sobre o "desconforto" do partido com a situação que se abateu sobre dirigentes potiguares, sobretudo o de Micarla de Sousa (PV), que foi afastada do cargo de prefeita da capital por suspeitas de corrupção. Segundo ele, o PV "não perdoa deslizes em relação a verbas públicas", mas avisou que aguardará o julgamento da Justiça para que não haja precipitação na decisão partidária. Micarla de Sousa e Gilson Moura, os dois filiados com mandatos eletivos sob a mira da Justiça e do Ministério Público, têm os casos no qual são acusados acompanhados de perto pelos pevistas. "Estamos analisando tudo", frisou ele.
"Qual o partido que não viveu crises? [Paulo Davim] pode confiar na nossa parceira e no nosso apoio", finalizou Henrique.
"Não perdoamos deslizes com verbas públicas"
O presidente nacional do PV, Luiz Penna, falou também sobre o "desconforto" do partido com a situação que se abateu sobre dirigentes potiguares, sobretudo o de Micarla de Sousa (PV), que foi afastada do cargo de prefeita da capital por suspeitas de corrupção. Segundo ele, o PV "não perdoa deslizes em relação a verbas públicas", mas avisou que aguardará o julgamento da Justiça para que não haja precipitação na decisão partidária. Micarla de Sousa e Gilson Moura, os dois filiados com mandatos eletivos sob a mira da Justiça e do Ministério Público, têm os casos no qual são acusados acompanhados de perto pelos pevistas. "Estamos analisando tudo", frisou ele.
Luiz
Penna chegou a defender a correligionária, afirmando que a questão se trata de
uma "execração pública" ocasionada somente por indícios. Ele
assinalou também que a decepção com Micarla se dá somente do ponto de vista da
"opinião pública". "É horrível essa realidade no Brasil de
condenar as pessoas antes do julgamento", opinou. Para Luiz Penna, a
substituição de Micarla de Sousa por Paulo Davim já era prevista. "Ela já
havia dito que deixaria a vida pública pela vida religiosa". Sobre o que
fará o partido em face das denúncias de corrupção contra Gilson Moura e Micarla
de Sousa, o presidente nacional do PV afirmou que a secretaria nacional está
apurando ambos os casos e que somente após a decisão judicial tomará as medidas
cabíveis. "Por enquanto são todos filiados", disse.
Independência em Natal e RN
O novo presidente estadual do PV, Paulo Davim, informou também sobre a posição de independência que será adotada pelo partido tanto nas esferas municipal [na capital] quanto na estadual. "Não vamos ser oposição e nem Governo", disse ele. O Partido Verde foi o terceiro que mais elegeu vereadores no Rio Grande do Norte. Em Natal, dois nomes são certos - o de Aquino Neto e Luiz Almir - e um continua brigando na Justiça, que é Edivan Martins. O atual presidente da Câmara Municipal de Natal está com o mandato nas mãos depois que foi alçado à condição de eleito, com as punições à Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara (PC do B). No entanto, um novo julgamento no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), ainda em curso, têm apontado uma maioria que favorece os parlamentares do PRB e PC do B.
Independência em Natal e RN
O novo presidente estadual do PV, Paulo Davim, informou também sobre a posição de independência que será adotada pelo partido tanto nas esferas municipal [na capital] quanto na estadual. "Não vamos ser oposição e nem Governo", disse ele. O Partido Verde foi o terceiro que mais elegeu vereadores no Rio Grande do Norte. Em Natal, dois nomes são certos - o de Aquino Neto e Luiz Almir - e um continua brigando na Justiça, que é Edivan Martins. O atual presidente da Câmara Municipal de Natal está com o mandato nas mãos depois que foi alçado à condição de eleito, com as punições à Raniere Barbosa (PRB) e George Câmara (PC do B). No entanto, um novo julgamento no âmbito do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN), ainda em curso, têm apontado uma maioria que favorece os parlamentares do PRB e PC do B.
Da
Tribuna do Norte
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