Os
quenianos confirmaram, de novo, que adoram correr a São Silvestre. Pela 13ª
vez, superando os brasileiros, que somam 12 vitórias, um atleta do país subiu
no lugar mais alto do pódio na prova masculina. O ganhador de 2012 foi Edwin
Kipsang, recolocando o Quênia no topo da disputa, o que não acontecia desde
2009.
Com a marca de 44min04, Kipsang sobrou nos metros finais e entrou na Paulista com enorme distância antes os rivais. Assim, teve tempo de cruzar a linha de chegada fazendo festa.
Com a marca de 44min04, Kipsang sobrou nos metros finais e entrou na Paulista com enorme distância antes os rivais. Assim, teve tempo de cruzar a linha de chegada fazendo festa.
Além da vitória, o Quênia colocou mais dois representantes no pódio, Joseph Aperumoi e Mark Korir, na segunda e na terceira posições, respectivamente. Entre os brasileiros, o mais bem colocado foi Giovani dos Santos.
Sem a presença de Marílson dos Santos e Franck Caldeira, Giovani entrou na São Silvestre como uma espécie de azarão. No entanto, os resultados nos últimos anos, como o bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2011, em Guadalajara, e a conquista da Volta da Pampulha, em 2012, em Belo Horizonte, o credenciavam para o título.
A conquista não veio, mas o quarto lugar deixou o atleta de 31 anos feliz da vida. "Atingi o tempo e objetivo que eu queria fazer. Estou feliz. Não deu para ganhar dessa vez, mas, quem sabe, na próxima", disse, em entrevista à "TV Globo".
Com o resultado, os quenianos alcançaram sua 13ª vitória na história da prova masculina. O último triunfo havia acontecido em 2009, com James Kipsang, vencedor também em 2008. O último brasileiro a vencer a São Silvestre, em 2010, foi Marílson Gomes dos Santos. O tricampeão não disputou a prova deste ano.
A prova
Os representantes do continente africano dominaram a prova desde o início. Giomar Pereira da Silva, do Cruzeiro, chegou a acompanhar o grupo até a região do estádio do Pacaembu, mas deixou o pelotão rapidamente, e a briga pela vitória ficou restrita aos estrangeiros.
Os quenianos Edwin Kipsang, Mark Korir e Joseph Aperumoi imprimiram um ritmo forte e passaram a disputar a liderança. O último foi contratado para representar o Cruzeiro, que poucos minutos antes contou com a queniana Maurine Kipchumba para vencer.
Giovani não chegou a participar diretamente da disputa pela primeira posição, mas se manteve a uma distância razoável do grupo que liderava a prova.
Mais inteiros, Kipsang e Korir aceleraram e passaram a liderar a corrida de forma confortável na altura do nono quilômetro. Na subida da Brigadeiro Luís Antônio, em um ritmo impressionante, o primeiro se desgarrou e partiu para conquistar a vitória.
Aperumoi reagiu nos últimos metros e chegou a ultrapassar Korir. Ainda que tenha demonstrado força na parte final, o representante do Cruzeiro não conseguiu alcançar o compatriota Kipsang. Giovani cruzou a linha de chegada no quarto lugar e foi o melhor brasileiro.
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