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segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Que papelão...“Peço desculpas públicas pelo ocorrido”, escreveu deputado Carlos Augusto em nota!

O deputado se alterou, recebeu voz de prisão, foi jogado no chão, algemado, conduzido preso a Delegacia Regional de Caicó e apresentado ao delegado Helder Cavalhal.
O deputado estadual Carlos Augusto Maia enviou outra nota à imprensa, desta vez pedindo desculpas pelo ocorrido na manhã deste sábado em Caicó/RN. Na ocasião, os policiais rodoviários federais estavam fazendo uma blitz na saída da AABB, onde havia acontecido um show da banda Aviões do Forró.

O inspetor Roberto Cabral narrou que o colega solicitou que o motorista de Carlos Augusto fizesse o exame de alcolenia, assim como todos os outros estavam fazendo. Ocorre que o deputado, que estaria apresentando sinais de embriaguês, teria dado ordens para o motorista não fazer. O inspetor imediatamente exigiu que a ordem fosse cumprida.

Teve início uma confussão, pois a abordagem estava sendo gravada em video pelo PRF. Eles sempre fazem este tipo de gravação para se proteger de futuras ações judiciais.

O deputado se alterou, recebeu voz de prisão, foi jogado no chão, algemado, conduzido preso a Delegacia Regional de Caicó e apresentado ao delegado Helder Cavalhal.

O delegado fez os procedimentos previstos em lei e enviou o caso a Procuradoria da República, a quem compete adotar ou não providências, por se tratar de um agente com imunidade parlamentar.

O deputado divulgou uma primeira nota, onde diz que a PRF usa abordagens a pessoas públicas para se promover e que não precisava fazer isto, pois já é uma instituição muito séria.

No final da tarde, no Facebook Carlos Augusto divulgou mais uma nota: desta vez pedindo desculpas.

 Segue:

AMIGOS,

Devo satisfações públicas sobre o ocorrido nessa madrugada em Caicó:

1. Sou advogado de formação e, além disso, tenho convicções políticas de que o fato de estar deputado não me coloca acima da lei. Ao contrário, é meu dever dar exemplo;

2. Portanto, não me insurgi contra a abordagem policial nem à fiscalização de trânsito ao veículo nem ao motorista que o conduzia. Atendeu-se prontamente à inspeção e ao teste do bafômetro – que deu negativo. Estavam dentro das normas.

3. Reagi, sim, e de forma inapropriada – é verdade – ao método de abordagem de alguns agentes que, a meu juízo, ultrapassaram o limite do respeito a que todos cidadãos temos direito.

4. Quem me conhece sabe do meu temperamento ameno, cordial, humilde e respeitoso – com todos.

5. Peço desculpas públicas pelo ocorrido. Em especial aos amigos, familiares e correligionários.

6. Reafirmo meu respeito às instituições e em especial à Polícia Rodoviária Federal que tem por missão preservar vidas humanas zelando pelo cumprimento das regras de trânsito.

Carlos Augusto Maia – Deputado Estadual

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