O
sistema de bandeiras tarifárias começa a valer em 1º de janeiro.
Com
o uso intenso da energia de usinas termelétricas, a tarifa que será aplicada no
mês de janeiro terá a cor “vermelha”. Isso significa um acréscimo de R$ 3 para
cada 100 megawatts-hora consumidos, exceto para o Amazonas, Amapá e Roraima. As
bandeiras de janeiro foram divulgadas nesta sexta-feira pela Agência Nacional
de Energia Elétrica.
O
sistema de bandeiras tarifárias começa a valer em 1º de janeiro e representará
uma cobrança extra na conta de luz pelo uso de energia de termelétricas pelas
distribuidoras. No primeiro mês, a cobrança será feita proporcionalmente ao dia
do fechamento da fatura de cada cliente.
Para
as contas de luz com fechamento previsto para 10 de janeiro, será cobrada a
bandeira tarifária apenas sobre os dez dias de janeiro. Os demais 20 dias
referentes a dezembro virão com o valor normal.
Conforme
a Aneel, por meio do sistema o consumidor poderá identificar a bandeira do mês
e reagir à sinalização com o uso inteligente da energia elétrica, sem
desperdício.
Entenda
como funciona as bandeiras
As
bandeiras funcionarão como semáforos de trânsito, com as cores verde, amarelo e
vermelho para indicar as condições de geração de energia no país. Por exemplo,
se for um mês com poucas chuvas, os reservatórios das hidrelétricas estarão
mais baixos. Por isso, será necessário usar mais energia gerada por
termelétricas, que têm preços mais altos.
Conta
de luz com bandeira verde significa que os custos para gerar energia naquele
mês foram baixos. Portanto, a tarifa de energia não terá acréscimo. Com a
bandeira amarela, é sinal de atenção, pois os custos de geração estão
aumentando. Nesse caso, a tarifa de energia terá acréscimo de R$ 1,50 para cada
100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A bandeira vermelha indica que o custo de
geração naquele mês está mais alto, com maior acionamento de termelétricas,
havendo necessidade de adicional de R$ 3 a cada 100 kWh.
Fonte:
Terra
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