Questionado
sobre a perda de representatividade do Rio Grande do Norte no primeiro escalão
do governo federal, com sua saída do Ministério da Previdência, o peemedebista
frisou que isso pode ser revertido posteriormente.
O
ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho do PMDB, que deixa a
pasta em janeiro para voltar ao Senado, comentou, na manhã desta quarta-feira
(24) o anúncio dos nomes do PMDB para a equipe ministerial do governo Dilma
Rousseff.
Para
ele, a não inclusão do deputado federal Henrique Eduardo Alves no primeiro
escalão presidencial se deu devido à citação do parlamentar peemedebista como participante
do esquema de corrupção da Petrobras, pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto
Costa.
“Henrique
foi vítima do mecanismo da delação premiada, que pode cometer injustiça com a
ausência de provas. Eu confio e acredito na inocência do deputado Henrique. Ele
não tem nada a temer”, defendeu o ministro.
Garibaldi
lembrou também que a presidente Dilma Rousseff fez uma consulta ao Ministério
Público sobre nomes que estariam implicados em denúncias de corrupção e não
obteve resposta. “Se tivesse havido resposta, tenho certeza de que o nome de
Henrique não estaria citado, pois não há nenhuma prova contra ele”, reforçou.
Questionado
sobre a perda de representatividade do Rio Grande do Norte no primeiro escalão
do governo federal, com sua saída do Ministério da Previdência, o peemedebista
frisou que isso pode ser revertido posteriormente.
“Pode
haver uma preocupação dos nossos companheiros de partido com essa questão. É
uma situação que deve ser analisada. No entanto, isso pode ser atenuado
brevemente”, comentou Garibaldi.
O
ministro ainda fez uma avaliação sobre a participação do PMDB no segundo
governo Dilma. “O PMDB teve os espaços ampliados. Além disso, mantemos a pasta
de Minas e Energia, que é muito importante para o desenvolvimento do País.
Nossos quadros indicados são ótimos nomes que vão dar sua melhor contribuição
no governo”, ponderou.
Por Allan Darlyson
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