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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

“Henrique foi vítima do mecanismo da delação premiada”, avalia Garibaldi!

Questionado sobre a perda de representatividade do Rio Grande do Norte no primeiro escalão do governo federal, com sua saída do Ministério da Previdência, o peemedebista frisou que isso pode ser revertido posteriormente.
O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho do PMDB, que deixa a pasta em janeiro para voltar ao Senado, comentou, na manhã desta quarta-feira (24) o anúncio dos nomes do PMDB para a equipe ministerial do governo Dilma Rousseff.

Para ele, a não inclusão do deputado federal Henrique Eduardo Alves no primeiro escalão presidencial se deu devido à citação do parlamentar peemedebista como participante do esquema de corrupção da Petrobras, pelo ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa.

“Henrique foi vítima do mecanismo da delação premiada, que pode cometer injustiça com a ausência de provas. Eu confio e acredito na inocência do deputado Henrique. Ele não tem nada a temer”, defendeu o ministro.

Garibaldi lembrou também que a presidente Dilma Rousseff fez uma consulta ao Ministério Público sobre nomes que estariam implicados em denúncias de corrupção e não obteve resposta. “Se tivesse havido resposta, tenho certeza de que o nome de Henrique não estaria citado, pois não há nenhuma prova contra ele”, reforçou.

Questionado sobre a perda de representatividade do Rio Grande do Norte no primeiro escalão do governo federal, com sua saída do Ministério da Previdência, o peemedebista frisou que isso pode ser revertido posteriormente.

“Pode haver uma preocupação dos nossos companheiros de partido com essa questão. É uma situação que deve ser analisada. No entanto, isso pode ser atenuado brevemente”, comentou Garibaldi.

O ministro ainda fez uma avaliação sobre a participação do PMDB no segundo governo Dilma. “O PMDB teve os espaços ampliados. Além disso, mantemos a pasta de Minas e Energia, que é muito importante para o desenvolvimento do País. Nossos quadros indicados são ótimos nomes que vão dar sua melhor contribuição no governo”, ponderou.

Por Allan Darlyson

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